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ideias

A forma ideiaspode ser [feminino plural de ideiaidéiaideia] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de idearidear].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
idearidear
( i·de·ar

i·de·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Criar na mente. = CONCEBER, IDEALIZAR, IMAGINAR

2. Pôr na ideia.

3. Definir antecipadamente um plano ou um conjunto de acções ou intenções. = IDEALIZAR, PLANEAR, PLANEJAR, PROJECTAR

etimologiaOrigem etimológica:ideia + -ar.
ideiaidéiaideia
( i·dei·a

i·déi·a

i·dei·a

)


nome feminino

1. Representação que se forma no espírito.

2. Percepção intelectual.

3. Pensamento.

4. Lembrança, memória.

5. Plano, intenção.

6. Fantasia.

7. Doutrina; sistema.


ideia fixa

A que preocupa o espírito constantemente.

ideia luminosa

Solução ou plano muito bom ou digno de aplauso.

ideia nova

Princípio político ou social tendente a melhorar ou regenerar os povos.

ideia peregrina

Solução ou proposta muito estranha ou desadequada.

ideias avançadas

Política ou crença religiosa considerada mais liberal que a dominante.

etimologiaOrigem etimológica:grego idéa, -as, aparência, maneira de ser, estilo.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:ideário.
grafiaGrafia no Brasil:idéia.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:ideia.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: idéia.
grafiaGrafia em Portugal:ideia.
ideiasideias

Auxiliares de tradução

Traduzir "ideias" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).




Gostava de saber se a vossa ferramenta FLiP pode corrigir palavras com especificação de gênero, sugerindo palavras que não especificam gênero masculino ou feminino. Por exemplo, a correção de "menino" para "menine", para ser neutro.
O FLiP (Ferramentas para a Língua Portuguesa) oferece verificação e sugestões de correcção em casos de concordâncias de género, número e pessoa. No entanto, no caso especificado não se trata de um erro de concordância, mas de uma tomada de posição sociopolítica que, por opção individual, se reflecte linguisticamente, e que os correctores ortográficos, sintácticos e estilísticos não incorporam por não se tratar de prática generalizada pelos falantes e escreventes do português nem estar consignada pelos instrumentos legais que dispõem sobre a ortografia da língua portuguesa.
Adicionalmente, deve referir-se que, em português, o género gramatical não corresponde sempre ao sexo da entidade referente. Além disso, a língua portuguesa, tal como é usada pelos falantes e descrita pelas gramáticas, não tem género neutro, sendo o género em português uma categoria morfossintáctica dos nomes que admite apenas dois valores (feminino e masculino).

Em geral, quando associado a um nome animado, o género aplica-se a entidades de sexo masculino ou feminino, mas a oposição de género masculino/feminino não se limita a esta distinção, havendo, principalmente nos nomes inanimados, convenções linguísticas que não têm nenhum referente relacionado com o sexo (ex.: o frasco , a garrafa). Para além disso, os nomes epicenos (ex.: elefante [fêmea/macho]) e os nomes sobrecomuns (ex.: o cônjuge; a vítima), apesar de terem um valor único de género, podem designar entidades de sexo feminino ou masculino.
Os nomes de dois géneros (ou nomes comuns de dois), quando a mesma forma se pode aplicar ao género feminino e ao masculino, são ambíguos quanto ao género, mas o contexto sintáctico geralmente resolve essa ambiguidade (ex.: a/o estudante aplicada/o). A oposição de género reflecte-se ainda na referência ou substituição por um pronome, na concordância com modificadores (adjectivos, por exemplo) ou na presença de sufixos ou desinências.

A alteração de menino ou menina para *menine, *meninx, *menin@ ou outro tipo de soluções gráficas sem marcação de género não seria propriamente uma correcção, pois do ponto de vista ortográfico essas seriam consideradas formas erradas, uma vez que a ortografia é a parte da língua mais convencional e a única sujeita a textos legais. A alteração para desinências sem marcação explícita de género é uma opção individual do utilizador da língua, que o corrector automático não pode aplicar à generalidade dos usuários nas frases típicas alvo de correcção.