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pontapés

A forma pontapésé [masculino plural de pontapépontapé].

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pontapépontapé
( pon·ta·pé

pon·ta·pé

)
Imagem

pontapé de canto

FutebolFutebol 

Pontapé livre directo executado da área de canto.


nome masculino

1. Pancada com a ponta do pé.

2. [Figurado] [Figurado] Perda, dano, contratempo, azar.


aos pontapé(s)

[Informal] [Informal] Em grande quantidade (ex.: havia saramagos aos pontapés no prado).

[Informal] [Informal] Com maus modos, rispidamente.

pontapé de baliza

[Portugal] [Portugal] [Futebol] [Futebol]  Reposição da bola em jogo após saída da mesma pela linha de fundo impelida por um dos jogadores da equipa atacante. (Equivalente no português do Brasil: tiro de meta.)

pontapé de bicicleta

[Portugal] [Portugal] [Futebol] [Futebol]  Movimento feito pelo jogador que se impulsiona no ar com as pernas para cima e para a frente, tronco inclinado para trás, rodando depois as pernas e esticando uma delas para chutar a bola no ar por cima da sua cabeça. (Equivalente no português do Brasil: chute de bicicleta.) = BICICLETA

pontapé de canto

[Futebol] [Futebol]  Pontapé livre directo executado da área de canto.Imagem = LIVRE DE CANTO, CANTO

pontapé de grande penalidade

[Futebol] [Futebol]  O mesmo que penálti.

pontapé de moinho

[Portugal] [Portugal] [Futebol] [Futebol]  Movimento feito pelo jogador que, de lado e com uma ou duas pernas no ar, se impulsiona para chutar a bola sem que ela toque no chão. (Equivalente no português do Brasil: voleio.) = VÓLEI

pontapé de saída

[Futebol] [Futebol]  Pontapé na bola, que dá início à partida de futebol.

pontapé livre

[Futebol] [Futebol]  Pontapé com a bola colocada no sítio onde o jogador da equipa contrária infringiu as regras do jogo.

pontapé na gramática

[Informal] [Informal] Erro gramatical na oralidade ou na escrita (ex.: o livro está cheio de pontapés na gramática). = CALINADA

etimologiaOrigem etimológica:ponta + pé.

Ver também resposta à dúvida: formação de pontapé.
pontapéspontapés

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.