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ar

A forma arpode ser[nome masculino plural], [nome masculino], [símbolo] ou [sufixo].

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-ar1-ar1


sufixo

Indica acção, estado ou processo, na formação de verbos da primeira conjugação e é o sufixo mais produtivo na formação de verbos em português (ex.: aburguesar; balançar; serigrafar).

etimologiaOrigem etimológica:sufixo latino -are.
ar1ar1
Imagem

ar condicionado

Aparelho ou sistema que regula o aquecimento ou a refrigeração de um ambiente.


nome masculino

1. Fluido que envolve a Terra.

2. O espaço aéreo.

3. O fluido que respiramos.

4. Aragem, vento.

5. Aparência, aspecto.

6. Modo.

7. [Popular] [Popular] Ataque de paralisia.

ares


nome masculino plural

8. Clima.


ao ar livre

Em recinto aberto, exposto ao clima e à natureza. = A CÉU ABERTO

ar condicionado

Aparelho ou sistema que regula o aquecimento ou a refrigeração de um ambiente.Imagem

ar comprimido

Ar cuja pressão é superior à pressão atmosférica, com diversas utilizações, e que pode ser armazenado em recipientes próprios através de processos mecânicos.

ar encanado

[Informal, Regionalismo] [Informal, Portugal: Regionalismo] Movimento de ar num espaço geralmente fechado. = CORRENTE DE AR, VENTO ENCANADO

beber os ares por

Ter muita estima ou admiração por. = ADMIRAR, ESTIMAR

dar ares de

[Informal] [Informal] Ter traços que lembram algo ou alguém. = PARECER

foi um ar que lhe deu

[Informal] [Informal] Morrer.

[Informal] [Informal] Desaparecer, sumir.

-ar2-ar2


sufixo

Indica relação, geralmente na formação de adjectivos (ex.: alveolar; diverticular; pesadelar).

etimologiaOrigem etimológica:sufixo latino -aris, -e.
Ar2Ar2


símbolo

[Química] [Química] Símbolo químico do árgon.

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Dúvidas linguísticas



É incorreto pluralizar a palavra aleluia?
A palavra aleluia pode ser utilizada como substantivo feminino ou como interjeição. Como substantivo admite o plural aleluias (ex.: Ouviam-se as aleluias fora da igreja. A criança apanhou um molho de aleluias.), mas como interjeição é invariável em número (ex.: Já chegámos! Aleluia!).



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].