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adido

A forma adidopode ser [masculino singular particípio passado de adiradir], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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adidoadido
( a·di·do

a·di·do

)


nome masculino

1. Funcionário que auxilia um chefe ou uma corporação.

2. Funcionário diplomático que trata de assuntos ou interesses especializados numa embaixada ou legação (ex.: adida cultural, adido militar).

3. Funcionário que excede o número legal dos que formam um quadro efectivo.


adjectivoadjetivo

4. Que se adiu ou adicionou. = ACRESCENTADO, ADICIONADO

etimologiaOrigem etimológica:latim additus, -a, -um, particípio passado de addo, -ere, pôr junto, acrescentar.

vistoFeminino: adida.
iconFeminino: adida.
adir1adir1
( a·dir

a·dir

)
Conjugação:defectiva.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Adicionar, acrescentar.

etimologiaOrigem etimológica:latim addo, -ere, pôr junto, acrescentar.

adir2adir2
( a·dir

a·dir

)
Conjugação:defectiva.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Direito] [Direito] Entrar na posse de (herança).

etimologiaOrigem etimológica:latim adeo, -ire, ir para.

adidoadido

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.