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toque

A forma toquepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de tocartocar], [terceira pessoa singular do imperativo de tocartocar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de tocartocar] ou [nome masculino].

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toque1toque1
( to·que

to·que

)


nome masculino

1. Acto ou efeito de tocar.

2. Contacto.

3. Maneira como se toca.

4. Pancada ou choque.

5. Som produzido por pancada ou choque.

6. Acto de tocar um instrumento de música.

7. Som que se tira de um instrumento musical.

8. Sinal dado por meio de cornetas ou clarins de um regimento (ex.: toque de alvorada, toque de recolher).

9. Aviso ou sinal feito habitualmente através do mesmo som (ex.: toque de entrada, toque de saída).

10. Aviso sonoro de um telefone (ex.: mudou o toque do telemóvel).

11. Aperto de mão, em sinal de cortesia.

12. [Informal] [Informal] Advertência ou sugestão discreta feita a alguém.

13. Mancha que, nos frutos, indica começo de putrefacção.

14. Sabor ou cheiro particular de certos vinhos.

15. [Figurado] [Figurado] Vestígio, resto.

16. Inspiração.

17. Esmero artístico.

18. [Ourivesaria] [Ourivesaria] Proporção entre o metal fino que entra numa liga e o peso total dessa liga. = TÍTULO

19. [Pintura] [Pintura] Acção de tocar levemente com o pincel em certos pontos da tela, para corrigir ou modificar algum pormenor da pintura.

20. Meio de conhecer ou de experimentar.

21. [Medicina] [Medicina] Exame a uma cavidade corporal feito com os dedos (ex.: toque rectal).

22. Alusão mordaz. = PICUINHA, REMOQUE

23. [Pouco usado] [Pouco usado] Moeda da costa oriental da África.


a toque de caixa

A toda a pressa (ex.: o acordo foi feito a toque de caixa).

À pancada, à força.

dar um toque

Telefonar, normalmente para deixar o telefone tocar, mas sem ser atendido.

Avisar ou sugerir algo discretamente.

toque das almas

O último toque diário dos sinos nas pequenas localidades.

toque de recolher

[Militar] [Militar]  Toque que indica a hora em que os soldados têm de voltar ao quartel.

[Militar] [Militar]  Proibição, determinada como medida excepcional por governo ou autoridade, de os civis permanecer na rua a partir de determinada hora.

toque rasgado

[Música] [Música]  Aquele em que se arrastam as unhas pelas cordas da viola.

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de tocar.
toque2toque2
( to·que

to·que

)


nome masculino

1. [Vestuário] [Vestuário] Chapéu de senhora sem abas.

2. [Vestuário] [Vestuário] Chapéu cilíndrico, de altura variável, usado por cozinheiros, pasteleiros, etc.

etimologiaOrigem etimológica: francês toque.
tocartocar
( to·car

to·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Pôr a mão ou o dedo em. = APALPAR

2. Roçar por.

3. Pôr-se em contacto.

4. Atingir.

5. Fazer soar; saber tirar harmonias de um instrumento ou repicar (sinos). = TANGER

6. Executar determinada peça.

7. Chegar a.

8. Fazer andar depressa. = APRESSAR

9. Comover.

10. Falar de, tratar de mencionar.

11. Chamar.

12. Bater, fustigar, açoitar, castigar.

13. Instigar, excitar, obrigar.

14. Aproximar-se de.

15. Confinar com.

16. Dar toques ou pinceladas em.

17. Garantir o funcionamento ou o rendimento de (ex.: ela toca o negócio sozinha). = CARREGAR


verbo intransitivo

18. Caber por sorte.

19. Pertencer.

20. Dar um sinal por meio de toque.

21. Fazer escala em.

22. Bulir.

23. Comer pouco.

24. Ferir, ofender.

25. Ser tão alto como.

26. Ser ocasião própria para.

27. Ser parente.

28. Ir de encontro a. = ABALROAR

29. [Náutica] [Náutica] Dar em baixo (o navio).

30. Interessar.


verbo pronominal

31. Ter um ponto de contacto.

32. [Figurado] [Figurado] Aproximar-se, identificar-se, ter semelhança.

33. Magoar-se, ofender-se, melindrar-se.

34. Começar a apodrecer.

35. Ferir-se em virtude de roçar uma perna pela outra ou com a roupa.

36. Meter os pés para dentro (a besta).

37. [Informal] [Informal] Embriagar-se.

etimologiaOrigem etimológica: origem onomatopaica.
iconeConfrontar: tosar, toucar.
toquetoque

Auxiliares de tradução

Traduzir "toque" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



No contexto da criação de modelos, por exemplo, um modelo que descreva o comportamento dos utentes da CP face à oferta, é correcto usar as palavras modelação e modelização (esta última não incluída no vosso dicionário)?
Os dicionários de língua portuguesa registam apenas o termo modelação, como o acto de modelar (“criar a partir de molde ou modelo”), tendo modelagem por sinónimo. Os neologismos modelização e modelizar não se encontram averbados em nenhum dos dicionários consultados, sendo, no entanto, bastante frequentes em pesquisas na Internet. Essas ocorrências em páginas da Internet parecem apontar para uma ténue distinção entre modelar/modelação (“criar a partir de molde ou modelo”) e modelizar/modelização (“criar modelo”).



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).