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malitas

A forma malitasé [derivação feminino plural de malamala].

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malamala
( ma·la

ma·la

)
Imagem

PortugalPortugal

Bolsa de mão, geralmente usada por senhoras para transportar documentos e pequenos objectos de uso quotidiano.


nome feminino

1. Caixa, geralmente revestida de couro, lona, etc., usada normalmente para transporte de roupa e outros objectos, em viagem.

2. [Portugal] [Portugal] Bolsa de mão, geralmente usada por senhoras para transportar documentos e pequenos objectos de uso quotidiano.Imagem = CARTEIRA

3. Parte de um veículo ligeiro destinada ao transporte de bagagens. = BAGAGEIRA, PORTA-BAGAGENS, PORTA-MALAS

4. [Informal] [Informal] Estômago ou barriga.

5. [Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] Região das nádegas. = TRASEIRO

6. [Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] Conjunto dos órgãos genitias masculinos.


nome de dois géneros

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pessoa inconveniente, maçadora. = CHATO


fazer a mala

Preparar-se para partir.

mala de mão

Espécie de saco ou caixa de couro ou de tecido que pode ser levada suspensa da mão.

mala diplomática

Mala na qual são transportados os documentos das embaixadas e legações que se não querem fazer chegar ao seu destino pelos transportes ordinários.

mala postal

Saco para transporte de correspondência.

não fechar bem a mala

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Ter pouco juízo; ser mentalmente instável ou desequilibrado; não bater bem (ex.: o discurso dele só prova que ele não fecha bem a mala). = BATER MAL

etimologiaOrigem etimológica:francês malle.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:bagagem, malaria.


Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Como devo falar ou escrever: "o Departamento a que pertence o funcionário" ou "o Departamento ao qual pertence o funcionário".
Nenhuma das expressões que refere está incorrecta, uma vez que, em orações subordinadas adjectivas relativas, o pronome relativo que pode, de uma maneira geral, ser substituído pelo seu equivalente o qual, que deverá flexionar em concordância com o género e número do antecedente (ex.: os departamentos aos quais pertence o funcionário). No caso em questão, o pronome relativo tem uma função de objecto indirecto do verbo pertencer, que selecciona complementos iniciados pela preposição a, daí que os pronomes que e o qual estejam antecedidos nestas expressões por essa preposição (a que e ao qual).

É de notar que a utilização da locução pronominal o qual e das suas flexões não deve ser feita quando se trata de uma oração relativa adjectiva restritiva que não é iniciada por preposição, isto é, quando a oração desempenha a função de um adjectivo que restringe o significado do antecedente (ex.: o departamento [que está em análise = analisado] vai ser reestruturado; *o departamento o qual está em análise vai ser reestruturado [o asterisco indica agramaticalidade]).