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malditas

A forma malditaspode ser [feminino plural de malditamaldita], [feminino plural de malditomaldito] ou [feminino plural particípio passado de maldizermaldizer].

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maldizermaldizer
|ê| |ê|
( mal·di·zer

mal·di·zer

)
Conjugação:irregular.
Particípio:irregular.


verbo transitivo

1. Amaldiçoar.


verbo intransitivo

2. Dizer mal, difamar.

3. Blasfemar.

4. Queixar-se.


nome masculino

5. Maledicência, difamação.

malditomaldito
( mal·di·to

mal·di·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que foi amaldiçoado.

2. Que exerce influência nefasta.

3. Mau, perverso.

4. Aborrecido, incómodo.

etimologiaOrigem etimológica:latim maledictus, -a, -um.

malditamaldita
( mal·di·ta

mal·di·ta

)


nome feminino

1. Mulher amaldiçoada.

2. [Informal] [Informal] Impigem persistente.

3. [Informal] [Informal] Afecção virulenta e gangrenosa produzida pela inoculação de princípios pútridos; pústula maligna. = CARBÚNCULO

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Infecção cutânea aguda, causada geralmente por estreptococos, que provoca vemelhidão, dor e edema, acompanhados de febre e mal-estar geral. = ERISIPELA

etimologiaOrigem etimológica:feminino de maldito.

malditasmalditas

Auxiliares de tradução

Traduzir "malditas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.