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roupa

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
rouparoupa
( rou·pa

rou·pa

)
Imagem

roupa interior

VestuárioVestuário 

Aquela que é usada junto ao corpo, por baixo de outras peças de vestuário.


nome feminino

1. Conjunto de peças de vestuário (ex.: roupa de bebé; roupa de marca). = INDUMENTÁRIA, TRAJE, VESTUÁRIO

2. Peça de tecido de uso doméstico (ex.: roupa de cama; roupa de cozinha).


bater a roupa

[Antigo] [Antigo] Lavar a roupa esfregando-a e batendo-a contra uma pedra.

chegar a roupa ao corpo

O mesmo que chegar a roupa ao pêlo.

chegar a roupa ao couro

O mesmo que chegar a roupa ao pêlo.

chegar a roupa ao pêlo

[Informal] [Informal] Dar uma tareia. = BATER, SURRAR

haver roupa na corda

[Informal] [Informal] Alertar para a necessidade de falar baixo ou com cautela porque a conversa pode ser ouvida por terceiros.

lavar roupa suja

[Informal] [Informal] Discutir, fazendo acusações e revelando publicamente intimidades, segredos ou outros assuntos privados.

roupa de baixo

[Vestuário] [Vestuário]  O mesmo que roupa interior.

roupa de domingo

Aquela que, geralmente por ser de melhor qualidade, se veste em ocasiões festivas. = ROUPA DE IR À MISSA, ROUPA DE VER A DEUS

roupa de ir à missa

O mesmo que roupa de domingo.

roupa de ver a Deus

O mesmo que roupa de domingo.

roupa interior

[Vestuário] [Vestuário]  Aquela que é usada junto ao corpo, por baixo de outras peças de vestuário.Imagem

roupa íntima

[Vestuário] [Vestuário]  O mesmo que roupa interior.

etimologiaOrigem etimológica:latim tardio raupa ou rauba, do gótico ocidental *rauba, saque, despojo.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:enxoval, fardagem, fardelagem, roupagem, rouparia.
rouparoupa

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Traduzir "roupa" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).