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transporte

A forma transportepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de transportartransportar], [terceira pessoa singular do imperativo de transportartransportar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de transportartransportar] ou [nome masculino].

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transportetransporte
( trans·por·te

trans·por·te

)


nome masculino

1. Acto ou efeito de transportar ou de transportar-se.

2. Condução.

3. Veículo, carro.

4. Cavalgadura.

5. Viagem.

6. Dinheiro para se transportar.

7. Primeira parcela de uma soma quando representa a soma de uma conta anterior.

8. Essa mesma soma quando deve ser levada a outra conta.

9. Navio de guerra próprio para transportar tropas e munições.

10. Navio de carga e de passageiros.

11. [Figurado] [Figurado] Êxtase, enlevo, arrebatamento; entusiasmo.

12. [Tipografia] [Tipografia] Prova de fotocomposição passada para a chapa sensibilizada.

13. [Música] [Música] Mudança de um trecho para um tom diferente daquele em que está escrito.

14. [Fisiologia] [Fisiologia] Movimento dos líquidos circulatórios.


terrenos de transporte

Terrenos de aluvião.

transportes colectivos

Os que transportam o público em geral (autocarro, comboio, metro, barco, etc.).

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de transportar.
transportartransportar
( trans·por·tar

trans·por·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Levar de um lugar para outro.

2. Fazer passar de um para outro lugar.

3. Passar a outrem por cedência.

4. Mudar; inverter.

5. Em litografia, passar a prova de fotocomposição para a chapa sensibilizada.

6. [Música] [Música] Cantar ou tocar um trecho em tom diferente daquele em que está escrito.


verbo pronominal

7. Ir de um lugar para outro.

8. Sentir-se possuído de paixão.

9. Remontar mentalmente, referir-se.

transportetransporte

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).