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carochita

A forma carochitaé [derivação feminino singular de carochacarocha].

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carochacarocha
( ca·ro·cha

ca·ro·cha

)
Imagem

PortugalPortugal

EntomologiaEntomologia

Designação dada a vários insectos ortópteros da família dos blatídeos, de corpo achatado, geralmente de hábitos nocturnos.


nome feminino

1. [Entomologia] [Entomologia] Designação comum a vários insectos da família dos carabídeos.

2. [Portugal] [Portugal] [Entomologia] [Entomologia] Designação dada a vários insectos ortópteros da família dos blatídeos, de corpo achatado, geralmente de hábitos nocturnos.Imagem = BARATA

3. [História] [História] Mitra de papel dos condenados do tribunal da Inquisição. = CORUCHÉU

4. [Por extensão] [Por extensão] Carapuça de papel que se punha na cabeça dos maus alunos, como castigo.

5. [Agricultura] [Agricultura] Bandeira do milho.

6. Pequeno fogão em que os funileiros aquecem os ferros.

7. [Portugal, Informal, Depreciativo] [Portugal, Informal, Depreciativo] Mulher muito feia.

8. Mentira. (Mais usado no plural.)

9. Bruxa ou bruxaria. (Mais usado no plural.)

10. [Brasil: Nordeste, Popular] [Brasil: Nordeste, Popular] Prática sexual que consiste na estimulação do ânus com a língua ou com a boca. = BOTÃO-DE-ROSA


nome masculino

11. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] [Automóvel] [Automóvel] Automóvel de marca Volkswagen, modelo Tipo 1 ou sucedâneo, em especial de 1200 ou 1300 cilindradas. (Equivalentes no português do Brasil: fusca, fusquinha.)Imagem

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.


Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).