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mancha

A forma manchapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de mancharmanchar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de mancharmanchar] ou [nome feminino].

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manchamancha
( man·cha

man·cha

)


nome feminino

1. Mácula, nódoa.

2. Malha.

3. [Figurado] [Figurado] Labéu; mácula moral.

4. Defeito; imperfeição.

5. Pincelada.

6. [Pintura] [Pintura] Esboço de um quadro a óleo.

7. Maneira de distribuir a tinta num quadro.

8. [Brasil] [Brasil] Doença que ataca o tabaco.

9. [Astronomia] [Astronomia] Parte obscura no disco do Sol ou da Lua.

10. [Tipografia] [Tipografia] Parte impressa de cada página.

11. Cama do javali.

12. [Portugal: Alentejo] [Portugal: Alentejo] [Caça] [Caça] Mato que se deixa de pé, em terreno roçado e arroteado e em que é fácil apanhar caça.

13. [Brasil] [Brasil] Carbúnculo do gado vacum.

14. [Joalharia] [Joalheria] Parte baça de uma pedra preciosa.


mancha amarela

[Anatomia] [Anatomia]  Zona oval central da retina que corresponde ao ponto de maior clareza e definição visual. = MÁCULA, MÁCULA LÚTEA

mancha mongólica

[Medicina] [Medicina]  Zona de pigmentação, geralmente azulada ou acinzentada, na pele das nádegas ou da região lombar ou sacral de recém-nascidos, em especial em crianças africanas, asiáticas e indígenas americanas, resultante da concentração de melanócitos, que tende a desaparecer com a idade. = MELANOSE DÉRMICA CONGÉNITA

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *macella, diminutivo de macula, -ae, mancha, nódoa.

mancharmanchar
( man·char

man·char

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Sujar(-se) com manchas. = ENODOAR, MACULAR

2. [Figurado] [Figurado] Denegrir; deslustrar. = MACULAR


verbo transitivo

3. [Pintura] [Pintura] Aplicar as tintas (para as empastar depois).

manchamancha

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Dúvidas linguísticas



Qual seria a pronúncia correta de besta (animal quadrúpede) e beste (arma para arremessar setas) ? A pronúncia seria a mesma?
As formas besta (animal quadrúpede) e besta [não beste, como refere] (arma para arremessar setas) são homógrafas, i. e., escrevem-se da mesma forma mas têm pronúncias diferentes: besta (arma) pronuncia-se com /é/ (bésta) e besta (quadrúpede) pronuncia-se com /ê/ (bêsta).



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.