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TOCA

A forma TOCApode ser [segunda pessoa singular do imperativo de tocartocar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de tocartocar] ou [nome feminino].

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tocatoca
|ó| |ó|
( to·ca

to·ca

)
Imagem

Buraco onde se recolhem coelhos e outros animais.


nome feminino

1. Buraco onde se recolhem coelhos e outros animais.Imagem = COVIL, LURA

2. Buraco em tronco de árvore.Imagem

3. [Popular] [Popular] Casebre, casa pequena e pobre.

4. [Portugal: Açores] [Portugal: Açores] Rizoma.

iconeConfrontar: tosa.
tocartocar
( to·car

to·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Pôr a mão ou o dedo em. = APALPAR

2. Roçar por.

3. Pôr-se em contacto.

4. Atingir.

5. Fazer soar; saber tirar harmonias de um instrumento ou repicar (sinos). = TANGER

6. Executar determinada peça.

7. Chegar a.

8. Fazer andar depressa. = APRESSAR

9. Comover.

10. Falar de, tratar de mencionar.

11. Chamar.

12. Bater, fustigar, açoitar, castigar.

13. Instigar, excitar, obrigar.

14. Aproximar-se de.

15. Confinar com.

16. Dar toques ou pinceladas em.

17. Garantir o funcionamento ou o rendimento de (ex.: ela toca o negócio sozinha). = CARREGAR


verbo intransitivo

18. Caber por sorte.

19. Pertencer.

20. Dar um sinal por meio de toque.

21. Fazer escala em.

22. Bulir.

23. Comer pouco.

24. Ferir, ofender.

25. Ser tão alto como.

26. Ser ocasião própria para.

27. Ser parente.

28. Ir de encontro a. = ABALROAR

29. [Náutica] [Náutica] Dar em baixo (o navio).

30. Interessar.


verbo pronominal

31. Ter um ponto de contacto.

32. [Figurado] [Figurado] Aproximar-se, identificar-se, ter semelhança.

33. Magoar-se, ofender-se, melindrar-se.

34. Começar a apodrecer.

35. Ferir-se em virtude de roçar uma perna pela outra ou com a roupa.

36. Meter os pés para dentro (a besta).

37. [Informal] [Informal] Embriagar-se.

etimologiaOrigem etimológica:origem onomatopaica.

iconeConfrontar: tosar, toucar.
TOCATOCA

Auxiliares de tradução

Traduzir "TOCA" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.