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depressa

A forma depressapode ser[advérbio] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
depressadepressa
|é| |é|
( de·pres·sa

de·pres·sa

)


advérbio

1. Com brevidade; sem demora; rapidamente.

2. Já, já.

etimologiaOrigem etimológica:de + pressa.
pressapressa
|é| |é|
( pres·sa

pres·sa

)


nome feminino

1. Necessidade ou desejo de acabar ou de chegar pronto.

2. Grande necessidade de obter algo. = PRECISÃO, URGÊNCIA

3. Qualidade do que é rápido. = CELERIDADE, RAPIDEZ, VELOCIDADEDEMORA, LENTIDÃO, MOROSIDADE, VAGAR

4. Impaciência ou precipitação.CALMA, PACIÊNCIA

5. Grande actividade ou trabalho intenso. = AFÃ, AZÁFAMA, DILIGÊNCIA, LIDA, TRIGA

6. Aperto, dificuldade.


à pressa

De forma rápida e, geralmente, sem o cuidado ou a perfeição devidos. = ÀS PRESSASLENTAMENTE

a toda a pressa

Com a maior rapidez, sem demora.

às pressas

O mesmo que à pressa.

dar-se pressa

Apressar-se.

de pressa

Que é urgente (ex.: isto foi pedido como coisa de pressa).

Auxiliares de tradução

Traduzir "depressa" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.