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depressa

A forma depressapode ser[advérbio] ou [nome feminino].

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depressadepressa
|é| |é|
( de·pres·sa

de·pres·sa

)


advérbio

1. Com brevidade; sem demora; rapidamente.

2. Já, já.

etimologiaOrigem etimológica: de + pressa.
pressapressa
|é| |é|
( pres·sa

pres·sa

)


nome feminino

1. Necessidade ou desejo de acabar ou de chegar pronto.

2. Grande necessidade de obter algo. = PRECISÃO, URGÊNCIA

3. Qualidade do que é rápido. = CELERIDADE, RAPIDEZ, VELOCIDADEDEMORA, LENTIDÃO, MOROSIDADE, VAGAR

4. Impaciência ou precipitação.CALMA, PACIÊNCIA

5. Grande actividade ou trabalho intenso. = AFÃ, AZÁFAMA, DILIGÊNCIA, LIDA, TRIGA

6. Aperto, dificuldade.


à pressa

De forma rápida e, geralmente, sem o cuidado ou a perfeição devidos. = ÀS PRESSASLENTAMENTE

a toda a pressa

Com a maior rapidez, sem demora.

às pressas

O mesmo que à pressa.

dar-se pressa

Apressar-se.

de pressa

Que é urgente (ex.: isto foi pedido como coisa de pressa).

depressadepressa

Auxiliares de tradução

Traduzir "depressa" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre a existência ou não da palavra desposicionado, ou seja, utilizo a expressão para dizer o contrário de posicionado. Por exemplo: Um jogador está bem posicionado no campo, ou está desposicionado (quando não está bem posicionado).
O verbo desposicionar (assim como o adjectivo participial desposicionado) não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas as pesquisas em corpora e na Internet evidenciam que se trata de palavra bastante usada actualmente em contextos desportivos, com o significado "sair da posição previamente definida" ou "deslocar-se da posição regulamentar".

Esta palavra tem uma formação regular através da aposição do prefixo des- (muito produtivo em português) ao verbo posicionar, pelo que, apesar de não se encontrar ainda atestada em obras lexicográficas, o seu uso é inteiramente lícito.




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).