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empanar

A forma empanarpode ser[verbo intransitivo], [verbo transitivo e pronominal] ou [verbo transitivo].

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empanar1empanar1
( em·pa·nar

em·pa·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Cobrir ou cobrir-se com panos.DESEMPANAR

2. Não deixar ver ou não se deixar ver. = ENCOBRIR, ESCONDER

3. [Figurado] [Figurado] Tornar ou ficar baço ou pouco transparente. = DESLUSTRAR, EMBACIAR, OBSCURECER

4. [Figurado] [Figurado] Tirar ou perder o valor ou a reputação. = DENEGRIR, DESLUSTRAR, MACULAR

etimologiaOrigem etimológica:en- + pano + -ar.

empanar2empanar2
( em·pa·nar

em·pa·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

Ter (principalmente motor de veículo) uma pane ou uma avaria. = AVARIARDESEMPANAR

etimologiaOrigem etimológica:en- + pane + -ar.

empanar3empanar3
( em·pa·nar

em·pa·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Brasil] [Brasil] [Culinária] [Culinária] Passar por ovo batido e cobrir de pão ralado ou de farinha de trigo para depois fritar. = PANAR

etimologiaOrigem etimológica:en- + panar.

empanarempanar


Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Como se diz: existe diferenças significativas ou existem diferenças significativas entre duas populações?
O verbo existir é intransitivo e deve concordar com o sujeito, que, na frase em apreço, corresponde a um plural (diferenças significativas). Por este motivo, a frase correcta será existem diferenças significativas.

Esta hesitação em efectuar a concordância do verbo existir com o seu sujeito deriva provavelmente do facto de este verbo ser sinónimo, em algumas acepções, do verbo haver, que, neste sentido, é impessoal, isto é, não tem sujeito e deve sempre ser conjugado na terceira pessoa do singular (ex.: há diferenças significativas).