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ABAS

A forma ABASpode ser [feminino plural de abaaba], [segunda pessoa singular do presente do indicativo de abarabar], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

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aba1aba1
( a·ba

a·ba

)
Imagem

ChapelariaChapelaria

Parte que rodeia exteriormente a boca do chapéu.


nome feminino

1. Parte acessória da coisa a que está aderente.

2. Parte pendente e aderente a uma mesa para dar, quando levantada, maior superfície ao tabuleiro.

3. [Vestuário] [Vestuário] Cada uma das duas partes que pendem da cintura de sobrecasaca, fraque ou afim.

4. [Chapelaria] [Chapelaria] Parte que rodeia exteriormente a boca do chapéu.Imagem

5. Parte da fechadura que dobra sobre o bordo do batente, formando ângulo recto com a frente.

6. Parte da espira que prende no eixo da hélice.

7. Parte inferior da encosta dos montes.

8. Margem (de rio).

9. [Construção] [Construção] Fasquia que, ao longo das extremidades dos tectos de madeira, guarnece a parte superior da parede.

10. [Encadernação] [Encadernação] Parte da capa ou sobrecapa do livro que fica dobrada para dentro, em que por vezes se escreve alguma informação ou crítica sobre o livro ou sobre o autor.Imagem = BADANA, ORELHA

11. Carne da parte lateral que vai da mão à perna da rês.

abas


nome feminino plural

12. Parte contígua a uma zona habitacional (ex.: acamparam nas abas da aldeia). = ARREDORES, CERCANIA

etimologiaOrigem etimológica:origem controversa.
aba2aba2
( a·ba

a·ba

)


nome feminino

[Vestuário] [Vestuário] Túnica que cobre o corpo, deixando a descoberto a cabeça, os pés e as mãos, usada por algumas mulheres muçulmanas. = ABAIA

etimologiaOrigem etimológica:árabe aba.
abarabar
( a·bar

a·bar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Pôr abas em; ajeitar a aba de (o chapéu).

etimologiaOrigem etimológica:aba + -ar.

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Traduzir "ABAS" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Utilizamos a palavra exemplar quando nos referirmos a uma cópia dum livro. É certo falar num exemplar dum vídeo também, ou será que um vídeo tem cópias em vez de exemplares?
No caso que refere, o substantivo exemplar é sinónimo de cópia (como pode verificar pela hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa), pelo que é correcto dizer, por exemplo, Já só há um exemplar deste vídeo.