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pendente

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pendentependente
( pen·den·te

pen·den·te

)
Imagem

Peça de bijuteria ou jóia que se usa pendurada em brincos, colares ou pulseiras (ex.: tornozeleira com um pendente em forma de âncora).


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que pende; que está pendurado (ex.: fitas coloridas pendentes da parede). = DEPENDURADO, SUSPENSO

2. Inclinado, descaído (ex.: cabeça pendente).

3. Que ainda não foi colhido (ex.: frutos pendentes).

4. Que depende de algo ou de alguém (ex.: financiamentos pendentes de aprovação). = DEPENDENTE

5. Que não está ainda resolvido; que está por decidir (ex.: negócio pendente; questão pendente).

6. Que tem tendência ou predisposição para alguma coisa. = TENDENTE

7. Que está próximo a acontecer. = IMINENTE


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

8. Que ou quem se mete no que não lhe diz respeito. = INTROMETIDO, INTRUSO, METEDIÇO


nome masculino

9. Assunto ou caso que ainda não foi resolvido ou executado (ex.: o projecto ainda está na pasta dos pendentes do departamento).

10. Brinco, geralmente de formato alongado, que pende da orelha (ex.: levava nas orelhas bonitos pendentes de ouro). = PINGENTE

11. Peça de bijuteria ou jóia que se usa pendurada em brincos, colares ou pulseiras (ex.: tornozeleira com um pendente em forma de âncora).Imagem = BERLOQUE, PINGENTE

12. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Porção triangular da abóbada que permite um dispositivo construtivo para sustentar a volta de uma cúpula circular ou elíptica sobre uma base quadrada ou rectangular. (Mais usado no plural.)Imagem = PENACHO, PENDÍCULO

13. [Heráldica] [Heráldica] Parte que pende da orla de um escudo, estandarte ou bandeira.


nome feminino

14. Encosta ou declive de terreno. = VERTENTE

etimologiaOrigem etimológica: latim pendens, -entis, particípio presente de pendeo, -ere, pender.
pendentependente

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Traduzir "pendente" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.