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descoberto

A forma descobertopode ser [masculino singular particípio passado de descobrirdescobrir], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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descobertodescoberto
|bé| |bé|
( des·co·ber·to

des·co·ber·to

)


adjectivoadjetivo

1. Claro, patente.

2. Sem nada na cabeça.

3. Exposto; raso.


nome masculino

4. [Finanças] [Finanças] Saldo negativo; saldo devedor ao banco.

descobrirdescobrir
( des·co·brir

des·co·brir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:irregular.


verbo transitivo

1. Achar o ignorado, o desconhecido ou o oculto.

2. Fazer um descobrimento.

3. Chegar a conhecer.

4. Notar.


verbo transitivo e pronominal

5. Destapar.

6. Mostrar.

7. Manifestar; revelar.

8. Avistar; ver; alcançar com a vista.

9. Inventar.


verbo intransitivo

10. Aclarar, clarear a atmosfera; romper (o sol) as nuvens.


verbo pronominal

11. Tirar o chapéu ou o que se tem na cabeça.

12. Cumprimentar, tirando o chapéu ou o que está na cabeça.

13. [Esgrima] [Esgrima] Expor-se demasiado apresentando muito corpo. = DESPROTEGER-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim discooperio, -ire, descobrir, pôr a descoberto, destapar.

descobertodescoberto

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Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).