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pracinha

A forma pracinhaé [derivação feminino singular de praçapraça].

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praçapraça
( pra·ça

pra·ça

)
Imagem

Lugar largo e espaçoso, ordinariamente rodeado de edifícios.


nome feminino

1. Lugar largo e espaçoso, ordinariamente rodeado de edifícios.Imagem

2. Lugar público coberto ou ao ar livre onde se compram mercadorias postas à venda. = MERCADO

3. Espaço circular destinado a espectáculos.

4. Povoação fortificada (ex.: Mazagão, hoje El Jadida, foi uma praça portuguesa). = PRAÇA-FORTE

5. Corpo dos negociantes ou dos banqueiros de uma cidade ou de uma zona.

6. Mercado bolsista (ex.: as praças europeias fecharam em alta).

7. Meio sociocultural de um determinado local (ex.: ele é conhecido na praça como aldrabão).

8. Hasta pública. = ARREMATAÇÃO, LEILÃO

9. Local público onde estacionam carros de aluguer (ex.: praça de táxis).

10. [Náutica] [Náutica] Espaço que a bordo de um navio se concede aos carregadores para transporte de géneros.

11. [Brasil] [Brasil] [Náutica] [Náutica] Compartimento destinado ao transporte de carga.

12. [Brasil] [Brasil] [Náutica] [Náutica] Compartimento destinado a máquinas. = CASA

13. [Popular] [Popular] Pessoa de maus costumes, que merece pouca confiança.

14. Alistamento nas fileiras do exército.


nome de dois géneros

15. Militar sem patente.


nome masculino

16. [Brasil] [Brasil] Indivíduo pertencente a uma corporação ou instituição que tem como função garantir a segurança e a ordem públicas e combater infracções à lei. = POLICIAL


assentar praça

Alistar-se no exército.

praça de armas

Local de formatura das tropas de uma guarnição.

praça de guerra

Povoação fortificada e afortalezada.

praça de touros

Edifício circular com arena central onde há touradas.Imagem

praça do martelo

A superfície plana da cabeça do martelo.

praça do pão

Superfície inferior do pão. = LAR

praça pública

Meio sociocultural de um determinado local.

etimologiaOrigem etimológica:latim platea, -ae, rua larga, praça pública.
Confrontar: parça, praca.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:guarnição.
Ver também resposta à dúvida: praça.


Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Em "Ninguém te vai agradecer", qual a função sintáctica de te? Será complemento indirecto?
O pronome pessoal te pode desempenhar função de complemento directo (ex.: vi-te ontem) ou de complemento indirecto (ex.: dei-te um beijo). No caso em apreço, o pronome te desempenha a função de complemento indirecto, uma vez que corresponde à pronominalização de uma construção do verbo agradecer como transitivo indirecto, com a preposição a (agradecer-te = agradecer a ti), podendo ocorrer com um complemento directo (ex.: ninguém te vai agradecer o favor = ninguém to vai agradecer).
Para determinar a função sintáctica deste pronome, é útil substituir a segunda pessoa gramatical (tu > te) pela terceira (ele > o/lhe), pois neste caso o complemento directo e o complemento indirecto têm formas diferentes, o para o complemento directo, lhe para o complemento indirecto (ex.: ninguém vai agradecer o favor ao rapaz > ninguém lhe vai agradecer o favor / *ninguém o vai agradecer o favor; o asterisco indica agramaticalidade).

Para dúvidas deste teor, poderá consultar uma obra como o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses, dirigido por João Malaca CASTELEIRO (Lisboa: Texto Editores, 2007), que contém a explicitação das funções sintácticas de cada verbo.