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patente

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patentepatente
( pa·ten·te

pa·ten·te

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Aberto, público, franco.

2. Manifesto, visível.

3. Claro, evidente.


nome feminino

4. Documento ou título oficial de concessão de posto ou privilégio.

5. Esse título, posto ou privilégio.

6. Título que confere propriedade e exploração exclusiva ao autor de uma invenção, inovação, modelo ou técnica (ex.: patente farmacêutica; patente industrial).

7. [Militar] [Militar] Posto ou graduação da hierarquia militar.

8. [Militar] [Militar] Pessoa que ocupa esse posto ou graduação.

9. [Náutica] [Náutica] Documento para autorizar a bandeira e navegação de um navio.

10. Diploma de uma confraria.

11. Espécie de contribuição que os que entram numa sociedade pagam em benefícios dos sócios mais antigos.

12. Espécie de mola para os guarda-ventos.

13. [Botânica] [Botânica] Aberto em ângulo quase recto. = PÁTULO

14. [Brasil: Sul] [Brasil: Sul] Peça fixa, geralmente de loiça, que recebe os dejectos humanos. = LATRINA, PRIVADA, RETRETE, SANITA

etimologiaOrigem etimológica: latim patens, -entis, particípio presente de pateo, -ere, estar aberto, ser acessível, estar à disposição de, ser visível.
patentepatente

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Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.