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martelo

A forma martelopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de martelarmartelar] ou [nome masculino].

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martelomartelo
|é| |é|
( mar·te·lo

mar·te·lo

)
Imagem

Instrumento de ferro com cabo, geralmente de madeira, próprio para pregar ou bater.


nome masculino

1. Instrumento de ferro com cabo, geralmente de madeira, próprio para pregar ou bater.Imagem

2. [Construção] [Construção] Ferramenta usada para perfurar, demolir ou compactar, que funciona geralmente por acção de ar comprimido (ex.: martelo hidráulico, martelo pneumático). = MARTELETE

3. [Música] [Música] Cada uma das peças que percutem as cordas do piano e instrumentos similares.

4. Chave de afinar pianos.

5. Peça que bate no sino ou na campainha para dar as horas.

6. [Figurado] [Figurado] Exterminador, destruidor.

7. Importuno, maçador.

8. [Anatomia] [Anatomia] Pequeno osso do ouvido.

9. [Desporto] [Esporte] Esfera metálica com 7,257 kg, munida de um fio de aço e de um punho, que é arremessada à distância numa das disciplinas do atletismo.

10. [Zoologia] [Zoologia] Género de esqualos plagióstomos.

11. [Zoologia] [Zoologia] Género de moluscos.


a martelo

À força, a custo, sem dever ser.

martelo de porta

Peça, geralmente de metal, para chamar às portas.Imagem = ALDRABA, BATENTE

martelo pneumático

[Portugal] [Portugal] Ferramenta usada para perfurar ou demolir, que funciona geralmente por acção de ar comprimido. (Equivalentes no português do Brasil: britadeira, martelete, rompedor.)

etimologiaOrigem etimológica:latim martulus, -i ou marculus, -i, diminutivo de marcus, -i, martelo.
martelarmartelar
( mar·te·lar

mar·te·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Dar marteladas em.


verbo transitivo

2. Trabalhar a martelo.

3. [Figurado] [Figurado] Insistir, teimar.

4. Dizer muitas vezes. = REPETIR


verbo intransitivo

5. [Figurado] [Figurado] Bater, latejar (com força).

6. [Informal] [Informal] Executar mal ou de forma a enganar (ex.: martelar as contas). = ALDRABAR

etimologiaOrigem etimológica:martelo + -ar.
martelomartelo

Auxiliares de tradução

Traduzir "martelo" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).