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ordinariamente

A forma ordinariamentepode ser [derivação de ordinárioordinário] ou [advérbio].

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ordinariamenteordinariamente
( or·di·na·ri·a·men·te

or·di·na·ri·a·men·te

)


advérbio

1. De modo ordinário.

2. Na maior parte dos casos; de modo geral. = GERALMENTE

etimologiaOrigem etimológica: ordinário + -mente.
ordinárioordinário
( or·di·ná·ri·o

or·di·ná·ri·o

)


adjectivoadjetivo

1. Que se encontra facilmente ou em muitos lugares. = BANAL, COMUM, CORRENTE, TRIVIAL, USUAL, VULGARINCOMUM, EXTRAORDINÁRIO, INVULGAR, RARO

2. Que não se salienta.ASSOMBROSO, ESPLÊNDIDO, ESTUPENDO, EXCEPCIONAL, NOTÁVEL

3. Que se faz, que funciona ou que se repete normalmente (ex.: lei ordinária; reunião ordinária). = REGULAREXTRAORDINÁRIO

4. Que acontece muitas vezes. = CONSTANTE, FREQUENTEEXTRAORDINÁRIO, RARO

5. Que tem qualidade inferior. = MAU, MEDÍOCRE, RELES, VILEXTRAORDINÁRIO


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

6. Que ou quem mostra indelicadeza ou falta de educação (ex.: atitude ordinária; não é possível dialogar com um ordinário destes). = GROSSEIRO, MALCRIADO, MAL-EDUCADO


nome masculino

7. Aquilo que é de todos os dias; o que é frequente. = CORRENTE, USUAL, VULGAREXTRAORDINÁRIO

8. Aquilo que não se distingue. = NORMALEXTRAORDINÁRIO

9. [Antigo] [Antigo] Correio, portador.

10. [Militar] [Militar] Passo de marcha.

11. [Religião católica] [Religião católica] Prelado.

12. [Religião católica] [Religião católica] Orações comuns a todas as missas.


interjeição

13. [Militar] [Militar] Voz de mando militar para que se tome o passo ordinário de marcha.


de ordinário

Geralmente.

etimologiaOrigem etimológica: latim ordinarius, -a, -um, conforme à regra ou ao uso, usual, normal.
ordinariamenteordinariamente

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.