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baratas

A forma barataspode ser [feminino plural de baratabarata] ou [feminino plural de baratobarato].

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barata1barata1
( ba·ra·ta

ba·ra·ta

)
Imagem

EntomologiaEntomologia

Designação dada a vários insectos ortópteros da família dos blatídeos, de corpo achatado, geralmente de hábitos nocturnos.


nome feminino

1. [Entomologia] [Entomologia] Designação dada a vários insectos ortópteros da família dos blatídeos, de corpo achatado, geralmente de hábitos nocturnos.Imagem = CAROCHA

2. [Brasil, Informal, Depreciativo] [Brasil, Informal, Depreciativo] Mulher velha.

3. [Brasil, Informal, Depreciativo] [Brasil, Informal, Depreciativo] Freira que faz caridade.

4. [Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] Conjunto das partes genitais femininas. = VULVA

5. [Brasil] [Brasil] [Botânica] [Botânica] Planta herbácea aquática (Limnocharis flava) da família das alismatáceas. = GOLFO


barata tonta

[Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Indivíduo atarantado, desorientado ou desorganizado (ex.: aquela barata tonta andou ali às voltas e não resolveu nada).

entregue às baratas

[Informal] [Informal] Sem a atenção ou os cuidados devidos (ex.: restaurante entregue às baratas; o plano era inovador, mas ficou entregue às baratas). = ABANDONADO, NEGLIGENCIADO

Em mau estado físico ou mental. = DECRÉPITO

etimologiaOrigem etimológica:latim blatta, -ae.
barata2barata2
( ba·ra·ta

ba·ra·ta

)


nome feminino

[Técnica] [Técnica] Recipiente em que se bate o leite para fazer manteiga.

etimologiaOrigem etimológica:francês baratte.
baratobarato
( ba·ra·to

ba·ra·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que custa menos que o preço médio.

2. Que é de pouco preço.


advérbio

3. Por pouco preço.


nome masculino

4. Dinheiro que o dono da tavolagem retira do bolo ou recebe do banqueiro como interesse que lhe é devido.

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Aquilo que deleita ou dá prazer (ex.: jogar futebol é um barato). = CURTIÇÃO

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O que está na moda (ex.: agora o barato é usar vestidos compridos).

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pormenor ou acessório que se coloca na roupa.

8. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Reacção provocada pelo consumo de drogas, que pode ser positiva ou negativa. = BARATINO

Auxiliares de tradução

Traduzir "baratas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Seria possível esclarecerem-me quanto à seguinte dúvida? Diz-se impresso / imprimido? E morto / morrido / matado?
Sei que só se pode usar cada uma das conjugações com uma forma dos verbos ser / estar / ter (este último não tenho a certeza). Com quais formas posso usar? Qual a regra gramatical?
Apesar de desconhecida por grande parte dos falantes, existe uma regra da gramática tradicional que estipula que os particípios irregulares (ex.: impresso, morto, pago, salvo) devem ser utilizados com os verbos ser e estar (ex.: o documento foi impresso e ele foi morto) e os regulares (geralmente terminados em -ado ou -ido) com os verbos ter e haver (ex.: ela tinha imprimido o documento e ele disse que tinha matado o coelho). Citando Lindley Cintra e Celso Cunha, “de regra, a forma regular emprega-se na constituição dos tempos compostos da VOZ ACTIVA, isto é, acompanhada dos auxiliares ter ou haver; a irregular usa-se, de preferência, na formação dos tempos da VOZ PASSIVA, ou seja acompanhada do auxiliar ser.” *

No entanto, verifica-se uma tendência para o uso exclusivo de uma das formas do particípio, como é o caso de pago, ganho, gasto e entregue, que se utilizam com qualquer um dos verbos auxiliares, em detrimento da existência de formas participiais regulares (ex.: tinha entregue a encomenda, eles têm gasto muito dinheiro, etc.).

Existe uma falta de concordância entre obras lexicográficas no que diz respeito a esta questão. Se há autores que registam certos verbos como detentores de duplos particípios, outros, para os mesmos verbos, registam apenas as formas regulares. É o caso, por exemplo, de exaurir. Alguns autores referem exausto e exaurido como particípio de exaurir, mas outros registam apenas a segunda forma.

No que diz respeito aos particípios morto, morrido e matado, estes não são todos referentes ao mesmo verbo. Morto e matado são particípios de matar (ex.: ele foi morto pelo exército inimigo e ela tinha matado a mosca); morrido é particípio de morrer (ex.: tinha morrido há mais de dois anos).

* Cunha, Celso, Lindley Cintra, Nova Gramática do Português, 14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 441. A regra prevê, no entanto, excepções, como no caso do verbo imprimir: “Imprimir possui duplo particípio quando significa «estampar», «gravar». Na acepção de «produzir movimento», «infundir», usa-se apenas o particípio em -ido. Dir-se-á, por exemplo: Este livro foi impresso em Portugal. Mas, por outro lado: Foi imprimida enorme velocidade ao carro." (Celso Cunha & Lindley Cintra, Op. cit., p. 442).