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planta

A forma plantapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de plantarplantar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de plantarplantar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
plantaplanta
( plan·ta

plan·ta

)
Imagem

Desenho ou traçado de uma cidade, edifício, etc., em projecção horizontal.


nome feminino

1. [Biologia] [Biologia] Ser vivo pertencente ao reino Plantae, dotado de clorofila e geralmente sem mobilidade nem capacidade de resposta a estímulos, considerado como indivíduo ou como espécie determinada. = VEGETAL

2. Vegetal de pequeno porte que não dá madeira, por oposição a árvore.

3. O mesmo que planta do pé.

4. Desenho ou traçado de uma cidade, edifício, etc., em projecção horizontal.Imagem


planta cortical

[Botânica] [Botânica]  Planta parasita da casca de uma árvore.

planta do pé

Parte do pé que assenta no chão. = SOLA

planta sarmentosa

[Botânica] [Botânica]  Aquela cuja haste é comprida, flexível e trepadora como os sarmentos das vides.

planta vascular

[Botânica] [Botânica]  Planta cujo tecido possui vasos.

etimologiaOrigem etimológica: latim planta, -ae.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:fitoteca, flora, herbário.
plantar1plantar1
( plan·tar

plan·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Meter na terra (alguma planta) para que se desenvolva.

2. Semear ou cultivar alguma espécie vegetal ou algum espaço.

3. [Por extensão] [Por extensão] Fincar na terra verticalmente. = ASSENTAR, COLOCAR

4. Estabelecer, fundar, construir.

5. Introduzir ou fazer nascer uma ideia, um sentimento. = IMPLANTAR, INCULCAR, INSTILAR

6. Fazer, praticar.

7. Fixar, colocar, pôr.

8. [Informal] [Informal] Aplicar com força (ex.: plantou-lhe uma estalada).


verbo transitivo e pronominal

9. Deixar ou ficar parado em algum sítio durante algum tempo. = ESTACIONAR


verbo pronominal

10. Colocar-se, pôr-se, conservar-se a pé firme nalgum lugar.

etimologiaOrigem etimológica: latim planto, -are.
plantar2plantar2
( plan·tar

plan·tar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

[Anatomia] [Anatomia] Relativo à planta do pé.

etimologiaOrigem etimológica: planta + -ar.
planta

Auxiliares de tradução

Traduzir "planta" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.