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positiva

A forma positivapode ser [feminino singular de positivopositivo], [segunda pessoa singular do imperativo de positivarpositivar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de positivarpositivar] ou [nome feminino].

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positivapositiva
( po·si·ti·va

po·si·ti·va

)


nome feminino

[Portugal] [Portugal] Classificação igual ou superior a metade do valor máximo de uma escala que avalia o desempenho escolar (ex.: no final do ano, teve positiva a todas as disciplinas).NEGATIVA

etimologiaOrigem etimológica:feminino de positivo.

positivarpositivar
( po·si·ti·var

po·si·ti·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Tornar ou torna-se positivo.

2. Afirmar, esclarecer, precisar.

3. Tornar ou tornar-se real. = REALIZAR


verbo transitivo

4. [Fotografia] [Fotografia] Fazer um positivo a partir de um negativo.


verbo transitivo e intransitivo

5. [Medicina] [Medicina] Obter um resultado positivo em análises, exame ou teste a determinada doença ou substância (ex.: o casal positivou uma semana depois da filha; positivar a cocaína).

etimologiaOrigem etimológica:positivo + -ar.

positivopositivo
( po·si·ti·vo

po·si·ti·vo

)


adjectivoadjetivo

1. Que expressa afirmação ou concordância (ex.: resposta positiva). = AFIRMATIVONEGATIVO

2. Que não admite dúvida ou que não se pode pôr em causa. = CERTO, INDISCUTÍVEL, INDUBITÁVEL, INQUESTIONÁVEL

3. Que mostra decisão; que cessa hesitações. = AFIRMATIVO, DECISIVO

4. Que mostra vontade de contribuir para algo (ex.: crítica positiva; ideias positivas). = CONSTRUTIVONEGATIVO

5. Que se apoia em factos e na experiência (ex.: conhecimento positivo; filosofia positiva).

6. Que tem carácter prático, por oposição a ideal; que é útil ou susceptível de aplicações práticas.

7. Que resulta de um acto voluntário e não da natureza das coisas.

8. Que mostra presença de determinados elementos (ex.: resultado positivo à presença de estupefacientes; teste positivo).NEGATIVO

9. Que é igual ou superior a metade da classificação máxima (ex.: exame positivo; nota positiva).NEGATIVO

10. [Cinema, Fotografia] [Cinema, Fotografia] Que apresenta os claros, os escuros e as cores como os do objecto fotografado (ex.: imagem positiva; prova positiva).

11. [Química] [Química] Diz-se de qualquer substância simples ou composta que, servindo de base nas combinações, se dirige ao pólo negativo da pilha.

12. [Matemática] [Matemática] Diz-se das quantidades superiores a zero, por vezes precedidas do sinal mais (+).


nome masculino

13. O que é real, verdadeiro.

14. O que é materialmente útil e proveitoso.

15. [Música] [Música] Parte do órgão que contém os registos flautados.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

16. [Gramática] [Gramática] Diz-se de ou primeiro grau de significação dos adjectivos.


advérbio

17. [Informal] [Informal] Exprime concordância ou afirmação (ex.: está tudo pronto? positivo!). = AFIRMATIVO, SIMNÃO, NEGATIVO

etimologiaOrigem etimológica:latim positivus, -a, -um.

positivapositiva

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.