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custa

A forma custapode ser [feminino singular de custocusto], [segunda pessoa singular do imperativo de custarcustar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de custarcustar], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

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custacusta
( cus·ta

cus·ta

)


nome feminino

1. Despesa.

2. Trabalho.

3. Custo.

4. Expensas.

custas


nome feminino plural

5. Despesas feitas em qualquer processo judicial.


à custa de

Com dinheiro ou esforço de (ex.: não quis viver à custa dos pais). = ÀS EXPENSAS DE

Com prejuízo ou sacrifício de (ex.: não vou deixar que se divirtam à minha custa).

à custa da barba longa

[Informal] [Informal] Sem gastos próprios; à custa de outrem. = À BARBA LONGA

às custas de

[Informal] [Informal] O mesmo que à custa de.

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de custar.
iconeConfrontar: costa.
custocusto
( cus·to

cus·to

)


nome masculino

1. Quantia que uma coisa custa.

2. O que se paga por ela.

3. Dificuldade; trabalho; esforço.


a custo

Com muito esforço, com grande dificuldade (ex.: levantou-se da cadeira a custo). = COM CUSTO

a custo de

Ao preço de; mediante.

a muito custo

O mesmo que a custo.

a todo o custo

Seja por que preço for; fazendo todos os esforços possíveis.

com custo

Com muito esforço, com grande dificuldade. = A CUSTO

com muito custo

O mesmo que com custo.

custo de vida

Custo médio de bens e serviços essenciais, como alimentação, roupa ou alojamento (ex.: manifestantes contestam aumento do custo de vida).

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de custar.
iconeConfrontar: susto.
custarcustar
( cus·tar

cus·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ser vendido ou comprado pelo preço de.

2. Causar a despesa de.

3. Ser obtido a troco de.

4. Ser objecto ou causa de.


verbo intransitivo

5. Sentir pena, tristeza, saudade, etc., por causa de.

6. Ser difícil de fazer.


custe o que custar

[Informal] [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.

etimologiaOrigem etimológica: latim consto, -are, estar seguro, ser composto de, custar, ter o valor de, estar em harmonia, permanecer.
custacusta

Auxiliares de tradução

Traduzir "custa" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.