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rabito

A forma rabitoé [derivação masculino singular de raborabo].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
raborabo
( ra·bo

ra·bo

)


nome masculino

1. Termo genérico com que se indica o apêndice caudal dos animais. = CAUDA

2. [Informal] [Informal] Zona das nádegas. = TRASEIRO

3. [Informal] [Informal] Orifício na extremidade inferior do intestino grosso por onde são expelidas as fezes. = ÂNUS

4. Extremidade por onde se pega num instrumento ou objecto (ex.: rabo do martelo). = CABO

5. Extremidade posterior ou prolongamento de um objecto.

6. [Brasil] [Brasil] Parte inferior de uma queda-d'água, quando separada da parte superior. = CAUDA

7. [Vestuário] [Vestuário] Parte traseira de uma peça de vestuário que roja pelo chão. = CAUDA, RABEIRA

8. [Brasil] [Brasil] [Vestuário] [Vestuário] Conjunto das duas partes que pendem da cintura de sobrecasaca, fraque ou afim.

9. [Portugal, Calão, Depreciativo] [Portugal, Tabuísmo, Depreciativo] Homem homossexual.


com o rabo entre as pernas

[Informal] [Informal] Com medo ou pânico (ex.: assim que viram a cobra, fugiram com o rabo entre as pernas). = APAVORADO

[Informal] [Informal] Com vergonha, submissão ou constrangimento (ex.: voltou para casa com o rabo entre as pernas).

dar ao rabo

Abanar o rabo ou a cauda.

[Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Manifestar satisfação.

[Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Mover-se de maneira sensual. = REQUEBRAR-SE

fugir com o rabo à seringa

[Informal] [Informal] Esquivar-se de cumprir ou de fazer algo prometido; evitar responsabilidades.

nascer com o rabo virado para a Lua

[Informal] [Informal] O mesmo que nascer de rabo virado para a Lua.

nascer de rabo virado para a Lua

[Informal] [Informal] Ter muita sorte.

etimologiaOrigem etimológica: latim rapum, -i, rábano, nabo.
rabitorabito


Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).