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ramito

A forma ramitoé [derivação masculino singular de ramoramo].

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ramoramo
( ra·mo

ra·mo

)
Imagem

Parte que sai do tronco de uma árvore ou arbusto.


nome masculino

1. Parte que sai do tronco de uma árvore ou arbusto.Imagem

2. Galho.

3. Parte secundária que sai do ramo propriamente dito; braço.

4. Conjunto organizado de flores, folhas ou ervas, geralmente atadas ou dispostas num arranjo.Imagem = RAMALHETE

5. Grupo de pessoas. = RAMALHETE

6. Grupo de objectos arrematados em leilão.

7. Cada uma das folhas de que se compõe um lençol. = PANO

8. Emblema de taberna.

9. Parte do funil que se introduz na garrafa.

10. Ataque de doença. = ACESSO

11. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Festão ou ornamento em forma de ramo.

12. [Figurado] [Figurado] Ramificação, subdivisão.

13. [Minas] [Minas] Ramal.

14. [Genealogia] [Genealogia] Cada uma das diferentes famílias que se constituem partindo do mesmo tronco.

15. Representante de uma família, descendente.

ramos


nome masculino plural

16. Festividade religiosa comemorativa da entrada de Cristo em Jerusalém; Domingo de Ramos. (Geralmente com inicial maiúscula.)


pisar em ramo verde

[Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Agir de modo destemido ou descuidado, com total liberdade. = PÔR O PÉ EM RAMO VERDE

ramo de ar

Ataque apopléctico.

ramo de estupor

O mesmo que ramo de ar.

ramos da curva

Cada um dos lados da curva simétrica, tendo o eixo por divisória.

ramos de arcos

Grupo de arcos que arrancam do mesmo ponto.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:rama, ramada, ramagem, ramalhada, ramaria.
ramitoramito

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.