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roja

A forma rojapode ser [feminino singular de rojorojo], [segunda pessoa singular do imperativo de rojarrojar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de rojarrojar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
rojar1rojar1
( ro·jar

ro·jar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Levar de rastos. = ARRASTAR

2. Atirar para longe. = ARREMESSAR, ARROJAR

3. Tocar levemente em. = ROÇAR


verbo intransitivo e pronominal

4. Andar de rastos. = ARRASTAR-SE, RASTEJAR

etimologiaOrigem etimológica:alteração de arrojar.
Confrontar: rogar.
rojar2rojar2
( ro·jar

ro·jar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Fritar.

etimologiaOrigem etimológica:talvez de rijar.
rojorojo
|ô| |ô|
( ro·jo

ro·jo

)


nome masculino

1. Acto ou efeito de rojar.

2. Som produzido por esse efeito.

3. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Rodilhão (de silvas) para resguardo de paredes.


adjectivoadjetivo

4. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Rubro; incandescente.


de rojo

De rastos (ex.: ela caiu de rojo a seus pés).

De modo repentino; de repente; de supetão (ex.: o vento entrou de rojo pela janela). = REPENTINAMENTE, SUBITAMENTE

vistoPlural: rojos |ô|.
iconPlural: rojos |ô|.
Confrontar: rogo.

Auxiliares de tradução

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).