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bufas

A forma bufaspode ser [feminino plural de bufobufo], [segunda pessoa singular do presente do indicativo de bufarbufar], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
bufabufa
( bu·fa

bu·fa

)


nome feminino

1. [Informal] [Informal] Ventosidade expelida pelo ânus. = BUFO, FLATO, FLATULÊNCIA, PEIDO

bufas


nome feminino plural

2. Suíças.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de bufar.
bufo1bufo1
( bu·fo

bu·fo

)


nome masculino

1. Acção de bufar.

2. Sopro forte.

3. Ruído produzido ao bufar.

4. [Informal] [Informal] Ventosidade expelida sem ruído pelo ânus. = BUFA, FLATO

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de bufar.
bufo2bufo2
( bu·fo

bu·fo

)


nome masculino

1. [Ornitologia] [Ornitologia] Designação comum a várias aves de rapina nocturnas da família dos estrigídeos, geralmente do género Bubo. = CORUJÃO

2. Pessoa avarenta ou usurária.

3. Misantropo.

4. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Pessoa que denuncia outra. = CHIBO, DELATOR

5. Espião que pertence a um tribunal ou à polícia. = BELEGUIM

6. [Caça] [Caça] Armadilha para aves.

etimologiaOrigem etimológica:latim bubo, -onis, mocho, coruja.
bufo3bufo3
( bu·fo

bu·fo

)


nome masculino

1. Indivíduo que fazia parte da corte dos reis e do pessoal dos nobres, para os divertir fazendo figuras ridículas. = BOBO, BUFÃO


adjectivoadjetivo

2. [Teatro] [Teatro] Que contém elementos ou características de riso ou de escárnio. = BURLESCO, CÓMICO

etimologiaOrigem etimológica:italiano buffo.
bufo4bufo4
( bu·fo

bu·fo

)
Imagem

ZoologiaZoologia

Designação vulgar do género de batráquios a que pertence o sapo.


nome masculino

[Zoologia] [Zoologia] Designação vulgar do género de batráquios a que pertence o sapo.Imagem

etimologiaOrigem etimológica:latim bufo, -onis, sapo.
bufarbufar
( bu·far

bu·far

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Expirar com força inchando as bochechas. = SOPRAR

2. Bazofiar.


verbo transitivo

3. Alardear.

4. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Revelar ou acusar algo ou alguém de alguma coisa. = CHIBAR, DELATAR, DENUNCIAR


verbo pronominal

5. Expelir bufas.

etimologiaOrigem etimológica:origem onomatopaica.
Confrontar: bofar.

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Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Na conjugação do verbo ver numa frase que começa com "se", qual das opções é a correta: "Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava". ou "Se ela ver você aqui..."?

Na frase que menciona, a forma correcta é virSe ela vir você aqui, ela vai ficar brava. –, forma de ver no futuro do conjuntivo (futuro do subjuntivo, no Brasil) e não no condicional (que seria veria: Não sabia se ela veria o filme).

O futuro do conjuntivo (ou do subjuntivo) é um tempo verbal que apresenta uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas. Assim, a frase Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava é composta por uma oração principal (ela vai ficar brava) e por uma oração subordinada condicional (se ela vir você aqui), que traduz a tal acção hipotética ou possível. Normalmente, este tempo é conjugado com as mesmas formas do infinitivo pessoal ou flexionado (ver exemplos de comer, abaixo) mas há um conjunto de verbos considerados irregulares em que tal não acontece, como ver, vir ou fazer, por exemplo:

O facto de ele não ver isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. ver, irregular)
Se ele não vir isto pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. ver, irregular)

O facto de ele não vir pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. vir, irregular)
Se ele não vier pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. vir, irregular)

O facto de tu não fazeres isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. fazer, irregular)
Se tu não fizeres isto podes prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. fazer, irregular)

O facto de nós não comermos pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. comer, regular)
Se nós não comermos podemos prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. comer, regular)





Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.