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pertence

A forma pertencepode ser [segunda pessoa singular do imperativo de pertencerpertencer], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de pertencerpertencer], [nome masculino plural] ou [nome masculino].

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pertencepertence
( per·ten·ce

per·ten·ce

)


nome masculino

1. [Direito] [Direito] Parte acessória ou complementar, dependente de outra ou anexa a ela. = PERTENÇA

2. Declaração de transmissão da propriedade de títulos da dívida pública, etc., escrita nos mesmos títulos.

pertences


nome masculino plural

3. Conjunto dos objectos pessoais de alguém. = HAVERES

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de pertencer.

pertencerpertencer
|ê| |ê|
( per·ten·cer

per·ten·cer

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Tocar a alguém.

2. Ser propriedade de alguém ou ser devida a alguém (alguma coisa).

3. Formar ou fazer parte.

4. Ser parte integral de.

5. Ser da atribuição ou competência de.

6. Ter relação.

7. Dizer respeito; ser concernente.

pertencepertence

Auxiliares de tradução

Traduzir "pertence" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).