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pertença

A forma pertençapode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de pertencerpertencer], [terceira pessoa singular do imperativo de pertencerpertencer], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de pertencerpertencer] ou [nome feminino].

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pertençapertença
( per·ten·ça

per·ten·ça

)


nome feminino

1. [Direito] [Direito] Parte acessória ou complementar, dependente de outra ou anexa a ela. = PERTENCE

2. Posse legal de algo (ex.: o palacete é pertença de uma família outrora abastada). = PROPRIEDADE

3. Objecto de estudo ou de trabalho. = DOMÍNIO

4. Direito ou vantagem concedido a alguém. = ATRIBUIÇÃO, PRERROGATIVA

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de pertencer.

pertencerpertencer
|ê| |ê|
( per·ten·cer

per·ten·cer

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Tocar a alguém.

2. Ser propriedade de alguém ou ser devida a alguém (alguma coisa).

3. Formar ou fazer parte.

4. Ser parte integral de.

5. Ser da atribuição ou competência de.

6. Ter relação.

7. Dizer respeito; ser concernente.

pertençapertença

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Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.