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figuras

A forma figuraspode ser [feminino plural de figurafigura] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de figurarfigurar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
figurafigura
( fi·gu·ra

fi·gu·ra

)
Imagem

figura de proa

NáuticaNáutica 

Escultura, muitas vezes um busto humano ou uma figura animal, que ornamenta a proa de uma embarcação, por baixo do gurupés.


nome feminino

1. Forma exterior.

2. Configuração.

3. Rosto.

4. Corpo, vulto; estatura.

5. Imagem.

6. Estátua.

7. Símbolo.

8. Plano, esboço.

9. Aspecto.

10. Pessoa.

11. Desenho ilustrativo de um texto.

12. Actor.

13. Actriz (em cena).

14. Executantes de uma orquestra.

15. Cada um dos indivíduos que tomam parte numa mascarada.

16. Cada uma das cartas de jogar que representam rei, valete ou dama.

17. [Heráldica] [Heráldica] Peça do escudo.

18. [Retórica] [Retórica] Forma ou processo de linguagem ou de comunicação em que a palavra ou expressão se desvia da forma, da pronúncia ou da sintaxe regulares, ou do significado recto.

19. Linha ou conjunto de linhas que determinam uma direcção ou limitam um espaço.

20. Importância social.

21. Busto ou corpo de pessoa, estampado ou desenhado.

22. Evolução (na dança).

23. [Popular] [Popular] Rosto, cara.


fazer figura

Chamar a atenção; dar nas vistas.

fazer figura de corpo presente

Estar alheio ao que acontece; ter uma posição passiva. = FAZER OFÍCIO DE CORPO PRESENTE

fazer figura de urso

[Informal] [Informal] Comportar-se de modo estúpido, ridículo, idiota (ex.: fez uma triste figura de urso na festa).

figura de construção

[Retórica] [Retórica]  O mesmo que figura de sintaxe.

figura de estilo

[Retórica] [Retórica]  O mesmo que figura de retórica.

figura de linguagem

[Retórica] [Retórica]  O mesmo que figura de retórica.

figura de palavra

[Retórica] [Retórica]  Forma ou processo de linguagem ou de comunicação que altera o significado habitual de uma palavra ou conjunto de palavras, como a metáfora ou o eufemismo.

figura de pensamento

[Retórica] [Retórica]  Forma ou processo de linguagem ou de comunicação que altera o significado das palavras através de um esquema ou exercício lógico, como a alegoria ou a ironia.

figura de proa

[Náutica] [Náutica]  Escultura, muitas vezes um busto humano ou uma figura animal, que ornamenta a proa de uma embarcação, por baixo do gurupés.Imagem

Personalidade importante que aparece como destaque numa organização, numa actividade, num evento.

figura de retórica

[Retórica] [Retórica]  Forma ou processo de linguagem ou de comunicação em que a palavra ou expressão se desvia do significado, da forma, da pronúncia ou da sintaxe regulares, para tornar a expressão do pensamento mais viva, mais enérgica ou mais compreensível.

figura de sentido

[Retórica] [Retórica]  O mesmo que figura de pensamento.

figura de significação

[Retórica] [Retórica]  O mesmo que figura de palavra.

figura de sintaxe

[Retórica] [Retórica]  Forma ou processo de linguagem ou de comunicação que altera a ordem mais normal das palavras na frase, como o hipérbato ou a elipse.

figura plana

[Geometria] [Geometria]  Figura traçada numa superfície plana.

etimologiaOrigem etimológica: latim figura, -ae.
figurarfigurar
( fi·gu·rar

fi·gu·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Representar.

2. Formar a figura de.

3. Tornar figurado.

4. Simbolizar.

5. Supor; imaginar.


verbo intransitivo

6. Parecer.

7. Representar-se.

8. Ter importância.

9. Tomar parte (em algum acto).

10. Fazer figura.


verbo pronominal

11. Imaginar; parecer.


figurar de

Fazer o papel ou as vezes de.

etimologiaOrigem etimológica: latim figuro, -are, modelar, moldar, conceber, imaginar.
figurasfiguras

Auxiliares de tradução

Traduzir "figuras" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Se entre vogais s vale z, o porquê de cozinha e certeza se escreverem com z e não s e o porquê de casa se escrever com s e não com z? Porquê, por exemplo, vaso, casinha, casita, vasito com s entre duas vogais e porquê, por exemplo, leãozinho, leãozito, cãozinho?
A ortografia do português, como a ortografia de qualquer língua, é um conjunto de regras convencionadas e artificiais que procuram reflectir o sistema fonológico e morfológico da língua, em muitos casos com invocação de motivos etimológicos, desconhecidos da maioria dos utilizadores da língua. Por este motivo, são normalmente os utilizadores da língua que mais lêem e escrevem quem melhor domina a ortografia, por desenvolverem uma memória e uma prática ortográfica.

A ortografia portuguesa só começou a ter alguma estabilidade a partir do final do séc. XIX, com o início das reformas ortográficas. A instabilidade anterior a esta altura poderá facilmente ser verificada em textos antigos, em dicionários etimológicos ou em dicionários com formas históricas, como o Dicionário Houaiss (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). Poderá verificar, por exemplo, que a grafia de casa se encontra atestada como casa em 1221, como quasa, em 1278, como caza, em 1352 ou como cassa, no séc. XIV. Este é apenas um exemplo, mas é possível encontrar casos afins, até no séc. XX, de grafias que nos parecerão muito estranhas, atendendo à ortografia actual, fixada sobretudo a partir da década de 40 do séc. XX, com o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu e com o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil.

A juntar a estes factores, e também decorrente deles, há o facto de a relação entre os sinais gráficos (as letras) e os sons por eles representados não serem unívocos. Para uma letra (ex.: s) pode então haver várias pronúncias (ex.: [s] em sal, [z] em casa, [S] em cais, [Z] em mesmo) e para um som (ex.: [s]) pode haver várias grafias (ex. sal, massa, macio, coçar, trouxe). Apesar do que foi dito anteriormente, há ortografias que decorrem de processos regulares de derivação etimológica, em muitos casos a partir do latim. Desta forma, o facto de a letra -s- se pronunciar [z] em contextos intervocálicos não invalida que a letra -z- possa ocorrer nesses mesmos contextos, por motivos etimológicos, sobretudo ligados à transformação, na passagem do latim ao português, de consoantes oclusivas latinas (o -c- latino tinha valor de [k]) em consoantes sibilantes antes das letras -e- e -i- (ex.: gallicia > galiza; judiciu(m) > juízo; luce(m) > luz; minacia > ameaça). Este fenómeno, designado assibilação, é comum a várias línguas neolatinas (ex.: judiciu(m) > judicieux [francês], juicio [espanhol]; minacia > menace [francês], amenaza [espanhol]).

Os últimos exemplos apresentados na dúvida colocada são diminutivos e apresentam dois sufixos distintos apostos à palavra ou ao radical. Nos casos de cão > cãozinho e de leão > leãozinho, leãozito, são utilizados os sufixos -zinho ou -zito. Nos casos de casa > casinha, casita e de vaso > vasito, aos radicais de cada uma das palavras foram acrescentados os sufixos -inho ou -ito e o -s- que aparece nestas palavras pertence ao radical e não ao sufixo diminutivo. Sobre os sufixos diminutivos, consulte ainda a resposta diminutivos (I).





Gostaria de saber a origem da palavra hipotenusa.
A palavra hipotenusa deriva do termo latino hypotenusa. Este, por sua vez, deriva do grego hupoteínousa, que, em geometria, significa “o lado oposto ao ângulo recto”.