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cobre-te

A forma cobre-tepode ser [masculino plural de cobrecobre], [masculino singular de cobrecobre], [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de cobrarcobrar], [segunda pessoa singular do imperativo de cobrircobrir], [terceira pessoa singular do imperativo de cobrarcobrar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de cobrarcobrar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de cobrircobrir].

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cobrircobrir
( co·brir

co·brir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:irregular.


verbo transitivo

1. Pôr uma coisa em cima de outra para a esconder, adornar, tapar.

2. Juncar, atapetar.

3. Encher.

4. Ser em grande quantidade em.

5. Alargar-se por cima de.

6. Fazer cobrição.

7. Ser mais forte que.

8. Abater.

9. Proteger.

10. Exceder.

11. Lançar terra em roda da haste da planta.


verbo pronominal

12. Pôr o chapéu.

13. Abafar-se.

14. Defender-se.

15. Amparar-se.

16. Toldar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim cooperio, -ire, cobrir completamente.
cobrarcobrar
( co·brar

co·brar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Proceder à cobrança de; pedir ou exigir um pagamento do que é devido (ex.: cobrar uma dívida).

2. Exigir algo em troca ou como resultado de promessa ou compromisso (ex.: cobrar um favor).

3. Passar a ter novamente algo que se perdeu. = READQUIRIR, RECOBRAR, REAVER, RECUPERAR

4. Recuperar forças ou faculdades.

5. Alcançar.

6. [Caça] [Caça] Recolher (o cão) a caça, para a entregar ao caçador.

7. [Desporto] [Esporte] Executar a punição por uma falta ou infracção de que beneficiou uma equipa (ex.: cobrar um penálti).


verbo pronominal

8. Retomar ânimo, alento ou sangue-frio. = RECOBRAR-SE, RESTABELECER-SE

etimologiaOrigem etimológica:redução de recobrar.
Confrontar: sobrar.
cobrecobre
( co·bre

co·bre

)
Imagem

QuímicaQuímica

Elemento químico metálico (símbolo: Cu), número atómico 29, de massa atómica 63,54, de cor vermelho-escura, quando puro.


nome masculino

1. [Química] [Química] Elemento químico metálico (símbolo: Cu), número atómico 29, de massa atómica 63,54, de cor vermelho-escura, quando puro.Imagem

2. Moeda desse metal.

3. [Figurado] [Figurado] Dinheiro.

cobres


nome masculino plural

4. Objectos de cobre.

5. Trocos em moeda. = TROCADOS

etimologiaOrigem etimológica:latim cuprum, -i.
Confrontar: cofre.

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Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Gostaria de saber se abasurdido ou abazurdido existem na língua portuguesa. Já as vi escritas e já as ouvi, mas em vários dicionários nada encontro. Verifico que estão sempre num contexto em que significam atónito, espantado, etc.
O adjectivo abasurdido não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apesar de ter bastantes ocorrências em corpora e motores de pesquisa da Internet, com o significado de “espantado, surpreendido” (ex.: ela ficou abasurdida com a notícia; o comentário deixou-o abasurdido). É provável que a sua origem esteja no francês abasourdi, que significa “atordoado por um grande barulho” e “atordoado por algo surpreendente”. A grafia com s é preferencial, pelo facto de se manter fiel à grafia do étimo francês.