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cu

A forma cupode ser[nome masculino] ou [símbolo].

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cu1cu1


nome masculino

1. [Calão] [Tabuísmo] Orifício na extremidade inferior do intestino grosso por onde são expelidas as fezes. = ÂNUS, RABO

2. [Calão] [Tabuísmo] Região das nádegas. = RABO, TRASEIRO

3. [Informal] [Informal] Fundo ou extremidade (ex.: cu da garrafa; cu do chouriço).

4. [Informal] [Informal] Parte da agulha de coser que contém o buraco por onde passa a linha.

5. [Marinha] [Marinha] Extremidade da bigota oposta à cabeça.


andar de cu tremido

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Andar de carro.

até o cu fazer bico

[Calão] [Tabuísmo] Até não poder mais; exageradamente (ex.: dançar até o cu fazer bico).

cair de cu

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Cair, batendo com as nádegas no chão.

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Ficar sem dinheiro ou sem recursos.

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Ficar espantado; ser apanhado de surpresa.

coçar o cu pelas esquinas

[Calão] [Tabuísmo] O mesmo que coçar o cu pelas paredes.

coçar o cu pelas paredes

[Calão] [Tabuísmo] Ser preguiçoso ou não fazer nada. = ROÇAR O CU PELAS PAREDES

com o cu na mão

[Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] Com medo. = APAVORADO, ATERRORIZADO

cu de Judas

[Calão] [Tabuísmo] Lugar muito distante; fim do mundo (ex.: eles moram longe, para lá do cu de Judas).

cu de sono

[Informal] [Informal] Pessoa que tem sempre sono.

dar ao cu

[Calão] [Tabuísmo] Andar meneando ou sacudindo muito as ancas ou as nádegas. = REBOLAR, REQUEBRAR, SARACOTEAR

dar de cu

[Calão] [Tabuísmo] Derrapar e virar a traseira para um dos lados (ex.: a mota deu de cu e a roda bateu na valeta).

dar o cu

[Calão] [Tabuísmo] Ter sexo anal enquanto participante passivo; ser sodomizado.

dar o cu e cinco tostões por

[Calão] [Tabuísmo] Gostar muito de.

dar o cu e dez tostões por

[Calão] [Tabuísmo] O mesmo que dar o cu e cinco tostões por.

dar o cu e três tostões por

[Calão] [Tabuísmo] O mesmo que dar o cu e cinco tostões por.

encher o cu

[Calão] [Tabuísmo] Comer demasiado.

ficar com o cu na mão

[Calão] [Tabuísmo] Ficar com medo; ficar apavorado.

ir ao cu

[Calão] [Tabuísmo] Ter sexo anal enquanto participante activo. = ENRABAR, SODOMIZAR

levar no cu

[Calão] [Tabuísmo] Ter sexo anal enquanto participante passivo; ser sodomizado.

não haver cu

[Portugal, Calão] [Portugal, Tabuísmo] Ter chegado ao limite, geralmente da paciência (ex.: não há cu para aturar esta gente; já não havia cu que aguentasse tanto disparate junto).

não ter cu para

[Portugal, Calão] [Portugal, Tabuísmo] Não ter paciência ou capacidade de tolerância para algo ou para alguém (ex.: não tenho cu para esse tipo de festa).

não ter no cu o que o periquito roa

[Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] Ser muito pobre.

nascer com o cu (virado) para a Lua

[Calão] [Tabuísmo] Ter muita sorte. = NASCER COM O RABO (VIRADO) PARA A LUA, NASCER DE RABO (VIRADO) PARA A LUA

nascer de cu (virado) para a Lua

[Calão] [Tabuísmo] O mesmo que nascer com o cu (virado) para a Lua.

roçar o cu pelas esquinas

[Calão] [Tabuísmo] O mesmo que roçar o cu pelas paredes.

roçar o cu pelas paredes

[Calão] [Tabuísmo] Ser preguiçoso ou não fazer nada.

tirar o cu da recta

[Calão] [Tabuísmo] Sair da frente.

[Calão] [Tabuísmo] Fugir à responsabilidade das suas acções.

tomar no cu

[Calão] [Tabuísmo] Ter sexo anal enquanto participante passivo; ser sodomizado.

um cu

[Portugal, Calão] [Portugal, Tabuísmo] É usado, geralmente em frases negativas, com o significado de coisa nenhuma (ex.: esse teclado não vale um cu; nunca fez um cu na vida; o tipo não fala um cu de português). = NADA

etimologiaOrigem etimológica:latim culus, -i.
Cu2Cu2


símbolo

[Química] [Química] Símbolo químico do cobre.

cucu

Auxiliares de tradução

Traduzir "cu" para: Espanhol Francês Inglês

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.



Gostava de saber se a vossa ferramenta FLiP pode corrigir palavras com especificação de gênero, sugerindo palavras que não especificam gênero masculino ou feminino. Por exemplo, a correção de "menino" para "menine", para ser neutro.
O FLiP (Ferramentas para a Língua Portuguesa) oferece verificação e sugestões de correcção em casos de concordâncias de género, número e pessoa. No entanto, no caso especificado não se trata de um erro de concordância, mas de uma tomada de posição sociopolítica que, por opção individual, se reflecte linguisticamente, e que os correctores ortográficos, sintácticos e estilísticos não incorporam por não se tratar de prática generalizada pelos falantes e escreventes do português nem estar consignada pelos instrumentos legais que dispõem sobre a ortografia da língua portuguesa.
Adicionalmente, deve referir-se que, em português, o género gramatical não corresponde sempre ao sexo da entidade referente. Além disso, a língua portuguesa, tal como é usada pelos falantes e descrita pelas gramáticas, não tem género neutro, sendo o género em português uma categoria morfossintáctica dos nomes que admite apenas dois valores (feminino e masculino).

Em geral, quando associado a um nome animado, o género aplica-se a entidades de sexo masculino ou feminino, mas a oposição de género masculino/feminino não se limita a esta distinção, havendo, principalmente nos nomes inanimados, convenções linguísticas que não têm nenhum referente relacionado com o sexo (ex.: o frasco , a garrafa). Para além disso, os nomes epicenos (ex.: elefante [fêmea/macho]) e os nomes sobrecomuns (ex.: o cônjuge; a vítima), apesar de terem um valor único de género, podem designar entidades de sexo feminino ou masculino.
Os nomes de dois géneros (ou nomes comuns de dois), quando a mesma forma se pode aplicar ao género feminino e ao masculino, são ambíguos quanto ao género, mas o contexto sintáctico geralmente resolve essa ambiguidade (ex.: a/o estudante aplicada/o). A oposição de género reflecte-se ainda na referência ou substituição por um pronome, na concordância com modificadores (adjectivos, por exemplo) ou na presença de sufixos ou desinências.

A alteração de menino ou menina para *menine, *meninx, *menin@ ou outro tipo de soluções gráficas sem marcação de género não seria propriamente uma correcção, pois do ponto de vista ortográfico essas seriam consideradas formas erradas, uma vez que a ortografia é a parte da língua mais convencional e a única sujeita a textos legais. A alteração para desinências sem marcação explícita de género é uma opção individual do utilizador da língua, que o corrector automático não pode aplicar à generalidade dos usuários nas frases típicas alvo de correcção.