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redução

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reduçãoredução
( re·du·ção

re·du·ção

)


nome feminino

1. Acção de reduzir; efeito dessa acção.

2. Diminuição de preços.AUMENTO

3. Cópia reduzida.AMPLIAÇÃO

4. Resumo.

5. Restrição.

6. Acto de subjugar.

7. [Cirurgia] [Cirurgia] Acto de fazer voltar ao seu lugar ossos desconjuntados ou fracturados.

8. [Culinária] [Culinária] Processo de espessamento e intensificação do sabor de molho, sopa, caldo ou outro líquido, através da evaporação por ebulição lenta.

9. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Processo de formação de uma palavra por encurtamento de outra (ex.: redução por aférese; redução por apócope). = BRAQUISSEMIA

10. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Palavra que resulta do encurtamento de outra (ex.: as palavras micro e quilo são reduções de quilograma e microrradiografia). = BRAQUISSEMIA

11. [Matemática] [Matemática] Operação pela qual se substitui uma figura por outra, mas mais pequena.

12. [Matemática] [Matemática] Transformação que substitui uma expressão algébrica por outra equivalente, mas mais simples ou mais cómoda.


redução ao mesmo denominador

Procura para várias fracções, de um denominador comum, cujo valor seja o mais baixo possível.

etimologiaOrigem etimológica:latim reductio, -onis, acção de reconduzir ou de fazer voltar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "redução" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se abasurdido ou abazurdido existem na língua portuguesa. Já as vi escritas e já as ouvi, mas em vários dicionários nada encontro. Verifico que estão sempre num contexto em que significam atónito, espantado, etc.
O adjectivo abasurdido não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apesar de ter bastantes ocorrências em corpora e motores de pesquisa da Internet, com o significado de “espantado, surpreendido” (ex.: ela ficou abasurdida com a notícia; o comentário deixou-o abasurdido). É provável que a sua origem esteja no francês abasourdi, que significa “atordoado por um grande barulho” e “atordoado por algo surpreendente”. A grafia com s é preferencial, pelo facto de se manter fiel à grafia do étimo francês.



Gostava de saber se a vossa ferramenta FLiP pode corrigir palavras com especificação de gênero, sugerindo palavras que não especificam gênero masculino ou feminino. Por exemplo, a correção de "menino" para "menine", para ser neutro.
O FLiP (Ferramentas para a Língua Portuguesa) oferece verificação e sugestões de correcção em casos de concordâncias de género, número e pessoa. No entanto, no caso especificado não se trata de um erro de concordância, mas de uma tomada de posição sociopolítica que, por opção individual, se reflecte linguisticamente, e que os correctores ortográficos, sintácticos e estilísticos não incorporam por não se tratar de prática generalizada pelos falantes e escreventes do português nem estar consignada pelos instrumentos legais que dispõem sobre a ortografia da língua portuguesa.
Adicionalmente, deve referir-se que, em português, o género gramatical não corresponde sempre ao sexo da entidade referente. Além disso, a língua portuguesa, tal como é usada pelos falantes e descrita pelas gramáticas, não tem género neutro, sendo o género em português uma categoria morfossintáctica dos nomes que admite apenas dois valores (feminino e masculino).

Em geral, quando associado a um nome animado, o género aplica-se a entidades de sexo masculino ou feminino, mas a oposição de género masculino/feminino não se limita a esta distinção, havendo, principalmente nos nomes inanimados, convenções linguísticas que não têm nenhum referente relacionado com o sexo (ex.: o frasco , a garrafa). Para além disso, os nomes epicenos (ex.: elefante [fêmea/macho]) e os nomes sobrecomuns (ex.: o cônjuge; a vítima), apesar de terem um valor único de género, podem designar entidades de sexo feminino ou masculino.
Os nomes de dois géneros (ou nomes comuns de dois), quando a mesma forma se pode aplicar ao género feminino e ao masculino, são ambíguos quanto ao género, mas o contexto sintáctico geralmente resolve essa ambiguidade (ex.: a/o estudante aplicada/o). A oposição de género reflecte-se ainda na referência ou substituição por um pronome, na concordância com modificadores (adjectivos, por exemplo) ou na presença de sufixos ou desinências.

A alteração de menino ou menina para *menine, *meninx, *menin@ ou outro tipo de soluções gráficas sem marcação de género não seria propriamente uma correcção, pois do ponto de vista ortográfico essas seriam consideradas formas erradas, uma vez que a ortografia é a parte da língua mais convencional e a única sujeita a textos legais. A alteração para desinências sem marcação explícita de género é uma opção individual do utilizador da língua, que o corrector automático não pode aplicar à generalidade dos usuários nas frases típicas alvo de correcção.