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vetores

A forma vetoresé [masculino plural de vectorvetorvetor].

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vectorvetorvetor
|ètô| |ètô| |ètô|
( vec·tor ve·tor

ve·tor

)


nome masculino

1. [Matemática] [Matemática] Segmento de recta orientado em que se distingue uma origem e uma extremidade.

2. [Matemática] [Matemática] Grandeza física representada por esse segmento de recta orientado. [O sentido do percurso é definido pela ordem das letras que designam o vector: a primeira letra designa a origem do vector e a segunda a extremidade. Um vector indica-se pelo sinal →, colocado em cima das letras AB.]

3. [Militar] [Militar] Veículo (bombardeiro, submarino ou míssil, por exemplo) portador de uma carga explosiva, nomeadamente nuclear.


adjectivo de dois géneros e nome masculinoadjetivo de dois géneros e nome masculino

4. [Medicina] [Medicina] Diz-se de ou organismo vivo que é capaz de transmitir agentes infecciosos, como bactérias ou vírus, a pessoas ou animais (ex.: espécie vectora; insecto vector; estudo sobre os vectores da malária).

5. Que ou aquilo que transmite alguma coisa (ex.: entidade vectora de desenvolvimento; este é o principal vector informação).


sistema de vectores

Conjunto composto de um número finito de vectores móveis sobre a sua linha de acção. (A resultante geral dum sistema de vectores é a soma geométrica dos vectores livres equipolentes aos vectores do sistema.)

vector associado

Vector cuja posição no espaço é inteiramente determinada.

vector energético

Forma intermediária (electricidade, hidrogénio, gasolina, metanol, etc.) Na qual é transformada a energia de uma fonte primária para o seu transporte, seu armazenamento, antes da utilização.

vector ligado

Vector cuja posição no espaço é inteiramente determinada.

vector livre

Vector que pode ser substituído por qualquer outro vector paralelo, do mesmo sentido e do mesmo comprimento.

etimologiaOrigem etimológica:latim vector, -oris, o que transporta.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: vetor.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: vector.
grafiaGrafia no Brasil:vetor.
grafiaGrafia em Portugal:vector.


Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).