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primária

Será que queria dizer primaria?

A forma primáriapode ser [feminino singular de primárioprimário] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
primáriaprimária
( pri·má·ri·a

pri·má·ri·a

)


nome feminino

1. Primeiro ciclo do ensino básico. = PRIMÁRIO

2. [Política] [Política] Acto eleitoral que elege os candidatos às eleições locais ou nacionais pelos eleitores de cada partido, especialmente nos Estados Unidos da América. = ELEIÇÃO PRIMÁRIA

etimologiaOrigem etimológica:feminino de primário.

primárioprimário
( pri·má·ri·o

pri·má·ri·o

)


adjectivoadjetivo

1. Que está primeiro.

2. Que é de primeira importância. = FUNDAMENTAL, IMPORTANTE, PRINCIPALACESSÓRIO, IRRELEVANTE, SECUNDÁRIO

3. Que não apresenta grande dificuldade. = BÁSICO, ELEMENTAR, SIMPLES

4. Que é relativo ou pertencente ao primeiro ciclo do ensino básico ou aos estabelecimentos onde se ministra.

5. Que constitui ou pertence ao primeiro estádio de um processo ou doença (ex.: tuberculose primária).

6. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Que tem pouca cultura ou pouca capacidade intelectual. = BÁSICO, LIMITADO

7. [Psicologia] [Psicologia] Diz-se, em caracterologia, de uma pessoa cujas reacções são prontas, de curta duração e pouco profundas.


nome masculino

8. Tinta ou substância especial que se aplica numa primeira demão.

9. Primeiro ciclo do ensino básico. = PRIMÁRIA

10. [Economia] [Economia] O mesmo que sector primário.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

11. [Geologia] [Geologia] Diz-se de ou segunda divisão dos tempos geológicos, posterior ao Pré-câmbrico e anterior ao Mesozóico. = PALEOZÓICO

etimologiaOrigem etimológica:latim primarius, -a, -um, primeiro, principal.

primáriaprimária

Auxiliares de tradução

Traduzir "primária" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Tenho uma dúvida: a gramática da língua portuguesa não diz que um advérbio antes do verbo exige próclise? Não teria de ser "Amanhã se celebra"?
Esta questão diz respeito a uma diferença, sobretudo no registo coloquial, entre as variedades europeia e brasileira do português, que, com a natural evolução da língua, se foram distanciando relativamente a este fenómeno linguístico. No que é considerado norma culta (portuguesa e brasileira), porém, sobretudo na escrita, e em registo formal, ainda imperam regras da gramática tradicional ou normativa, fixas e pouco permissivas.

No português de Portugal, se não houver algo que atraia o pronome pessoal átono, ou clítico, para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o pronome surge habitualmente depois do verbo (ex.: Ele mostrou-me o quadro); os casos de próclise, em que o pronome surge antes do verbo (ex.: Ele não me mostrou o quadro), resultam de condições particulares, como as que são referidas na resposta à dúvida posição dos clíticos. Nessa resposta sistematizam-se os principais contextos em que a próclise ocorre na variante europeia do português, sendo um deles a presença de certos advérbios ou locuções adverbiais, como ainda (ex.: Ainda ontem as vi), (ex.: o conheço bem), oxalá (ex.: Oxalá se mantenha assim), sempre (ex.: Sempre o conheci atrevido), (ex.: lhes entreguei o documento hoje), talvez (ex.: Talvez te lembres mais tarde) ou também (ex.: Se ainda estiverem à venda, também os quero comprar). Note-se que a listagem não é exaustiva nem se aplica a todos os advérbios e locuções adverbiais, pois como se infere a partir de pesquisas em corpora com advérbios como hoje (ex.: Hoje decide-se a passagem à final) ou com locuções adverbiais como mais tarde (ex.: Mais tarde compra-se outra lente), a tendência na norma europeia é para a colocação do pronome após o verbo. A ideia de que alguns advérbios (e não a sua totalidade) atraem o clítico é aceite até por gramáticos mais tradicionais, como Celso Cunha e Lindley Cintra, que referem, na página 313 da sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, que a língua portuguesa tende para a próclise «[...] quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, etc.) ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe».

No Brasil, a tendência generalizada, sobretudo no registo coloquial de língua, é para a colocação do pronome antes do verbo (ex.: Ele me mostrou o quadro). Daí a relativa estranheza que uma frase como Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Livro possa causar a falantes brasileiros que produzirão mais naturalmente um enunciado como Amanhã se celebra o Dia Mundial do Livro. O gramático brasileiro Evanildo Bechara afirma, na página 589 da sua Moderna Gramática Portuguesa, que «Não se pospõe pronome átono a verbo modificado diretamente por advérbio (isto é, sem pausa entre os dois, indicada ou não por vírgula) ou precedido de palavra de sentido negativo.». Contrariamente a Celso Cunha e Lindley Cintra, Bechara propõe um critério para o uso de próclise que parece englobar a totalidade dos advérbios. Resta saber se se trata de um critério formulado a partir do tendência brasileira para a próclise ou de uma extensão da regra formulada pela gramática tradicional. Estatisticamente, porém, é inequívoca a diferença de uso entre as duas normas do português.