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setor

A forma setoré[nome masculino].

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setorsetor
|stôr| |stôr|
( se·tor

se·tor

)


nome masculino

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Professor (ex.: tenho de entregar o trabalho ao setor de português).

etimologiaOrigem etimológica:se[nhor] + [dou]tor.
sectorsetor ou sectorsetor
|sèt| ou |sèctô| |sètô| ou |sèctô| |sètô|
( sec·tor se·tor ou sec·tor

se·tor

)


nome masculino

1. [Geometria] [Geometria] Parte de um círculo compreendida entre dois raios e o arco correspondente.

2. Parte de um recinto fortificado em que exerce comando um oficial.

3. [Astronomia] [Astronomia] Instrumento astronómico que consta de um arco de 20° a 30°, munido de um óculo.

4. Secção ou ramo de qualquer actividade pública ou privada.


sector primário

[Economia] [Economia]  Conjunto formado pela agricultura e pelas actividades económicas produtoras de matérias-primas, em particular a agricultura e as indústrias extractivas, como a pesca e a caça.

sector secundário

[Economia] [Economia]  Conjunto das actividades económicas que envolvem a transformação de produtos e matérias-primas, como a indústria ou a construção civil.

sector terciário

[Economia] [Economia]  Conjunto das actividades económicas que envolvem a comercialização de produtos.

etimologiaOrigem etimológica:latim sector -oris, o que corta, cortador.
sinonimo ou antonimo Dupla grafia pelo Acordo Ortográfico de 1990: setor ou sector.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: sector.
grafiaGrafia no Brasil:setor.
grafiaGrafia em Portugal:sector.

Palavras vizinhas



Dúvidas linguísticas



Qual é o plural de porta-voz?
De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (p. 188), quando uma palavra hifenizada é composta por um verbo e um substantivo, apenas este último adquire a flexão do plural. Assim, o plural de porta-voz é porta-vozes, tal como o plural de guarda-chuva é guarda-chuvas e o de beija-flor é beija-flores.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.