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resto

A forma restopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de restarrestar], [nome masculino plural] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
resto1resto1
|é| |é|
( res·to

res·to

)


nome masculino

1. O que fica de um todo ou de uma quantidade, depois de se retirar uma ou várias partes. = RESTANTE, SOBEJO, SOBRA

2. As outras pessoas ou coisas, relativamente àquelas de que se fala.

3. O que fica por dizer ou fazer.

4. Vestígio de algo.

5. [Aritmética] [Aritmética] Parte menor que o divisor, na divisão.

6. [Aritmética] [Aritmética] Excesso do diminuendo sobre o diminuidor. = DIFERENÇA

restos


nome masculino plural

7. As cinzas, o cadáver.

8. O que fica da comida. = SOBEJOS, SOBRAS

9. Ruínas.


de resto

Demais; aliás; além de que.

tratar de resto

Não fazer caso de, tratar de alto.

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de restar.
iconeConfrontar: rasto, rosto.
resto2resto2
|é| |é|
( res·to

res·to

)


nome masculino

[Jogos] [Jogos] Peça comprida em que se apoia o taco para jogar a bola que fica distante da tabela, no bilhar e em jogos afins. = RABECA, RESTE

etimologiaOrigem etimológica: inglês rest.
iconeConfrontar: rasto, rosto.
restarrestar
( res·tar

res·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Ficar; sobreviver; subsistir.

2. Ser devedor de.


verbo transitivo

3. Diminuir, subtrair.

4. Faltar; ficar a dever.

5. Sobejar.

6. Ter ainda.

etimologiaOrigem etimológica: latim resto, -are, opor-se, parar, permanecer firme, resistir, suportar.
restoresto

Auxiliares de tradução

Traduzir "resto" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.