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ciclo

A forma ciclopode ser[elemento de composição] ou [nome masculino].

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ciclo-ciclo-


elemento de composição

1. Exprime a noção de círculo (ex.: ciclometria).

2. Exprime a noção de bicicleta (ex.: cicloturismo).

etimologiaOrigem etimológica: grego kúklos, -ou, roda, círculo, forma redonda, coisa disposta em círculo.
-ciclo-ciclo


elemento de composição

1. Exprime a noção de bicicleta ou roda (ex.: motociclo; triciclo).

2. Exprime a noção de círculo (ex.: anficiclo).

etimologiaOrigem etimológica: grego kúklos, -ou, roda, círculo, forma redondo, coisa disposta em círculo.
ciclociclo
( ci·clo

ci·clo

)


nome masculino

1. Série de acontecimentos ou fenómenos que se sucedem numa ordem determinada.

2. Parte de um fenómeno periódico que se efectua durante certo espaço de tempo.

3. Período sempre igual de tempo no fim dos quais devem repetir-se na mesma ordem os sucessos astronómicos ou os factos determinados pelas mesmas causas ou influências (ex.: ciclo circadiano; ciclo lunar).

4. Conjunto de transformações desde um estado inicial por que pode passar uma substância, um sistema ou um ser vivo até ao mesmo estado inicial (ex.: ciclo da água; ciclo reprodutivo).

5. [Literatura] [Literatura] Grupo de poemas, romances, novelas ou outros textos que constituem uma espécie de círculo em volta de um facto, de um tema, de um herói ou de uma família (ex.: ciclo arturiano).

6. Conjunto de espectáculos ou obras de arte agrupados sobre um mesmo tema (ex.: ciclo de cinema; ciclo de concertos).

7. [Portugal] [Portugal] Subdivisão do ensino básico.


primeiro ciclo do ensino básico

[Portugal] [Portugal] Conjunto dos quatro primeiros anos de escolaridade. = PRIMÁRIA

segundo ciclo do ensino básico

[Portugal] [Portugal] Conjunto formado pelos quinto e sexto anos de escolaridade.

terceiro ciclo do ensino básico

[Portugal] [Portugal] Conjunto formado pelos sétimo, oitavo e nono anos de escolaridade.

etimologiaOrigem etimológica: grego kúklos, -ou, roda, círculo, forma redonda, coisa disposta em círculo.
iconeConfrontar: siclo.
ciclociclo

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




1. Como deve ser a concordância sujeito-predicado para nomes como os Camarões, as ilhas Maurícias, etc.? Deve o verbo estar no singular ou no plural?
2. No caso de países cujo nome começa com a palavra ilha ou ilhas, a primeira letra destas duas palavras deve grafar-se com maiúscula ou com minúscula? Ou seja, deve escrever-se Ilhas Maurícias ou ilhas Maurícias, por exemplo?
1. O verbo deve sempre concordar em número e pessoa com o sujeito, caso ele exista. Como, neste caso, o sujeito é plural (os Camarões), o verbo deverá estar igualmente no plural (ex.: Os Camarões são um Estado africano). No entanto, caso decidisse pelo uso de um precedente que designasse a organização política desse Estado, o verbo teria de concordar com essa designação e não com o nome do topónimo propriamente dito (ex.: A república dos Camarões situa-se no continente africano).

2. O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia explicitamente sobre esta questão, o mesmo acontecendo com o Acordo Ortográfico de 1945 e o Formulário Ortográfico de 1943, os textos legais anteriormente em vigor, respectivamente, para a norma europeia e para a norma brasileira do português.

Sobre esta questão, Rebelo Gonçalves pronuncia-se no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 337-339), dizendo que se emprega minúscula inicial “Nos substantivos que significam  acidentes geográficos, tais como arquipélago, baía, cabo, ilha, lago, mar, monte, península, rio, serra, vale e tantos outros, quando seguidos de designações que os especificam toponimicamente". O autor lista como exemplos arquipélago dos Açores, baía de Guanabara, ilha da Madeira, ilhas Berlengas, ilha Terceira, mar Mediterrâneo ou monte Branco, entre outros.  Nesta regra inserir-se-ia o topónimo ilhas Maurícias, uma vez que a palavra ilhas, neste caso, apenas indica as características geográficas das Maurícias (designação comum da República da Maurícia, em português de Portugal, ou República de Maurício, em português do Brasil). Rebelo Gonçalves especifica algumas excepções a esta regra, quando, por exemplo, se utilizam topónimos em nomes de vias públicas (Rua da Ilha do Faial e não Rua da ilha do Faial) ou em títulos de obras (Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela e não Tragicomédia Pastoril da serra da Estrela). Estabelece ainda outra excepção quando se trata de combinações vocabulares que formam  locuções ou compostos toponímicos, i. e., locuções de onde não se pode omitir o substantivo que designa o acidente geográfico (ex.: Península Ibérica, Costa do Ouro, Monte Redondo, Serra de El-Rei).

Como foi referido acima, o Acordo Ortográfico de 1990 não se debruça explicitamente sobre esta questão, mas, implicitamente, parece não contrariar as indicações de Rebelo Gonçalves, uma vez que, a propósito de outros assuntos, o texto apresenta exemplos como “ilha de Santiago” (Base XVIII) ou o composto toponímico “Baía de Todos-os-Santos” (Base XV).