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talões

A forma talõesé [masculino plural de talãotalão].

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talãotalão
( ta·lão

ta·lão

)


nome masculino

1. Parte posterior do pé. = CALCANHAR

2. [Por extensão] [Por extensão] Parte do calçado que cobre o calcanhar.

3. Parte posterior do casco da besta.

4. Parte de recibo ou documento que fica em poder da pessoa que fez a entrega da outra parte. = CANHOTO

5. Documento que serve de comprovativo, geralmente de uma despesa (ex.: talão da caixa do supermercado).

6. [Agricultura] [Agricultura] Vara que, na poda das vinhas, se deixa ficar mais próxima da terra.

7. [Agricultura] [Agricultura] Extremidade do ramo podado.

8. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Moldura côncava na parte inferior e convexa na parte superior (talão reverso), ou vice-versa (talão direito). = GOLA

9. Instrumento próprio para fazer essas molduras.

10. [Automóvel] [Automóvel] Aro no interior dos pneus dos automóveis.

11. [Construção] [Construção] Entalhe numa viga sobre que assenta outra peça de madeira.

12. [Música] [Música] Parte inferior do arco de instrumentos como o violino, a rabeca, etc., onde está o parafuso que regula o estiramento das cordas.


talão da caixa

[Marinha] [Marinha]  A peça que fica no extremo da quilha e onde encaixa o pé da roda.

talão da quilha

[Marinha] [Marinha]  Cada um dos madeiros de que se compõe a quilha de uma embarcação.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:carnê.

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Traduzir "talões" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Em algumas das situações abaixo podemos deixar de colocar crase?
1) o evento será das 8 h as 10 h; 2) o evento será de 8 às 10 h.
A minha dúvida é em função de já ter visto em curso de Português que, quando se usa a contração da preposição de mais o artigo a, não se usa crase na frase citada como exemplo.
No exemplo referido, a opção correcta deverá ser o evento será das 8h às 10h.
Se a frase fosse *o evento será das 8h as 10h (o asterisco é sinal de agramaticalidade) não haveria a delimitação do fim do evento introduzida pela preposição a, por contraponto à delimitação do início com a preposição de. Isto parece ser mais óbvio num exemplo com um intervalo temporal sem o uso de artigos definidos (o, a, os, as), em que ficará mais clara a necessidade do uso das preposições de e a em correlação (ex.: o evento durará de Janeiro a Fevereiro; o evento durará cerca de 2 a 3 horas).