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títulos

A forma títulosé [masculino plural de títulotítulo].

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títulotítulo
( tí·tu·lo

tí·tu·lo

)


nome masculino

1. Inscrição posta na primeira página de um livro ou no alto de um jornal e que lhes serve de nome ou designação.

2. Inscrição na lombada de um livro encadernado.

3. Designação que no começo de um capítulo ou de uma secção indica o assunto ou matéria que ali se trata.

4. Subdivisão em códigos de leis, decretos extensos, etc.

5. Rótulo ou letreiro que contém a designação pela qual uma obra de arte é conhecida.

6. Denominação honorífica; fidalgo titular.

7. Designação ou qualificação de uma relação social, de uma função, de uma dignidade.

8. Razão, motivo, fundamento.

9. Merecimento, direito, jus.

10. [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência] Documento que dá autenticidade a um direito.

11. Documento representativo de certo número de acções ou obrigações de banco, companhia, etc.

12. [Ourivesaria] [Ourivesaria] Proporção entre o metal fino que entra numa liga e o peso total dessa liga. = TOQUE

13. [Química] [Química] Medida da concentração de uma substância numa solução.


a título de

Com o pretexto de, sob a cor de, na qualidade de.

título de uma solução

Peso de matéria dissolvida num determinado volume de dissolvente.

título nominativo

Título em que se menciona o nome do proprietário, por oposição a título ao portador.

etimologiaOrigem etimológica:latim titulus, -i, inscrição, título de um livro, título honorífico, honra.

títulostítulos

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).