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honra

A forma honrapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de honrarhonrar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de honrarhonrar], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

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honrahonra
( hon·ra

hon·ra

)


nome feminino

1. Sentimento do dever, da dignidade e da justiça.

2. Conjunto de acções e qualidades que fazem com que alguém seja respeitado. = DIGNIDADE, HONRADEZ, PROBIDADE, RECTIDÃO

3. Distinção que resulta de acções ou qualidades que nobilitam.DESONRA

4. Pessoa que ilustra uma classe, um país.

5. Manifestação de apreço ou de homenagem a alguém. = DISTINÇÃO, GRAÇA, MERCÊ, PRIVILÉGIO

7. Grau, dignidade.

8. Probidade.

9. Boa fama.

10. Qualidade de quem tem comportamento prudente, recatado ou considerado moralmente certo. = DECÊNCIA, DECORO, RECATO, SERIEDADE

11. Virgindade ou castidade sexual, em geral nas mulheres (ex.: perder a honra).

12. [Antigo] [Antigo] Terra com gozo de privilégio.

honras


nome feminino plural

13. Distinções honoríficas.

14. Cargos elevados.

15. Demonstração de respeito.


honras fúnebres

Honras civis prestadas a um cadáver. = EXÉQUIAS

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de honrar.

honrarhonrar
( hon·rar

hon·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer honra a.

2. Conferir honras a.

3. Distinguir.

4. Enobrecer.

5. Prestar veneração a.

6. Ilustrar.

7. [Comércio] [Comércio] Pagar o saque feito por (uma firma).


verbo pronominal

8. Sentir-se lisonjeado.

9. Reputar como honra.

10. Prezar-se.

honrahonra

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Diz-se parecido a ou parecido com? Por exemplo, parecido ao Pai ou parecido com o Pai? Ambas as formas estão correctas?
O adjectivo parecido pode ser regido, tal como o verbo parecer de que deriva, pelas preposições a e com. Assim, ambas as expressões que refere estão correctas, assim como correctas estão as frases parece-se ao pai e parece-se com o pai.



Na frase: Nós convidámo-vos, o pronome é enclítico, o que obriga à omissão do -s final na desinência -mos ao contrário do que o V. corrector on-line propõe: Nós convidamos-vos, o que, certamente, é erro. Nós convidamos-vos, Nós convidámos-vos, Nós convidamo-vos, Nós convidámo-vos: afinal o que é que está correcto?
A forma nós convidámos-vos encontra-se correcta, tal como é verificado pelo FLiP on-line.

A forma *nós convidámo-vos corresponde a um erro muito frequente dos utilizadores da língua, por analogia com o uso enclítico do pronome nos (como em nós convidámo-nos); apesar de aparentemente semelhantes, estes dois casos correspondem a contextos diferentes que determinaram a grafia actual. Em casos como nós convidámo-nos, estamos perante a terminação da primeira pessoa do plural -mos, seguida do clítico nos; estas duas terminações são quase homófonas, pelo que a língua encontrou uma forma de as dissimilar ou diferenciar, num fenómeno designado “dissimilação das sílabas parafónicas” por Martins de Aguiar, citado por CUNHA e CINTRA na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 318). No caso de nós convidámos-vos não há necessidade de dissimilação, pelo que a grafia deverá incluir o -s final da desinência da primeira pessoa do plural.

Relativamente ao uso dos clíticos e às alterações ortográficas que estes implicam quando se seguem à forma verbal (ênclise), pode dizer-se que não há qualquer alteração ortográfica com os pronomes pessoais átonos que são complemento indirecto (me, te, lhe, vos, lhes), excepto com o pronome nos, que provoca a já referida redução da forma verbal da desinência da primeira pessoa do plural (de *-mos-nos para -mo-nos). A este respeito, veja-se o anexo relativo aos verbos no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) ou 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois (“Collection Bescherelle”, Paris, Hatier, 1993), duas das poucas obras de referência que explicitamente referem este fenómeno.

Em relação aos clíticos de complemento directo (o, a, os as), quando há ênclise apresentam alteração para -lo, la, -los, -las se se seguirem a forma verbal terminada em -r, -s ou -z ou ao advérbio eis, sendo que há redução da forma verbal (ex.: convidá-lo, convidamo-las, di-lo, ei-la), por vezes com necessidade de acentuação gráfica (ver também outra dúvida sobre este assunto em escreve-lo e escrevê-lo). Se a forma verbal terminar em nasal (ex.: convidam, convidaram), o pronome enclítico altera-se para -no, -na, -nos, -nas (ex.: convidam-no, convidaram-nas).

As construções *nós convidamo-vos e *nós convidámo-vos estão então incorrectas, pois não há motivo para retirar o -s à terminação da primeira pessoa do plural quando seguida do clítico vos. No português europeu, as construções nós convidamos-vos e nós convidámos-vos estão ambas correctas, distinguindo-se apenas pelo tempo verbal. A primeira corresponde ao presente do indicativo (ex.: Hoje convidamos-vos para uma visita às grutas) e a segunda ao pretérito perfeito do indicativo (ex.: Ontem convidámos-vos para um passeio de barco).