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títulos

emérito | adj.

Que se reformou ou aposentou, mantendo ainda algumas funções e regalias inerentes ao cargo (ex.: bispo emérito)....


meramente | adv.

De modo restrito ou exclusivo (ex.: os seguintes autores são citados a título meramente exemplificativo)....


Diz-se de grau universitário conferido a título honorífico e sem exame, geralmente a altas personalidades, ou da pessoa que o recebe (ex.: doutoramento honoris causa; doutora honoris causa)....


Que se explica por si só; que é capaz de ser compreendido sem explicação (ex.: o título é auto-explicativo)....


ad honorem | loc.

Ao que bem serviu por muito tempo um cargo público, conserva-se-lhe muitas vezes o título ad honorem....


ad honores | loc.

Emprega-se falando de um título meramente honorífico, sem retribuição (ex.: funções ad honores)....


Título de uma fábula de La Fontaine que se tornou locução proverbial (ex.: l'oeil du maître nada deixa escapar)....


Em causa própria (ex.: pleitear pro domo sua); título de uma oração de Cícero, depois de voltar do exílio, contra o patrício Clódio, que lhe fizera confiscar os bens....


interclubes | adj. 2 g. 2 núm.

Relativo a ou que se realiza entre ou com dois ou mais clubes (ex.: torneio interclubes; título interclubes)....


passim | adv.

Usa-se, geralmente depois do título de uma obra, para indicar que nela se encontram, em diversos passos, numerosas referências a um certo assunto (ex.: ver, a este respeito as Lendas da Índia, passim)....


abadia | n. f.

Mosteiro dirigido por abade ou abadessa....


alteza | n. f.

Altura; elevação....


arquiduque | n. m.

Título dos príncipes da Casa de Áustria....


baronato | n. m.

Dignidade ou título de barão....


baronete | n. m.

Título de nobreza em Inglaterra....


barão | n. m.

Título de nobreza, imediatamente inferior ao de visconde....


bastonário | n. m.

Funcionário que usa clava, maça ou bastão, como distintivo, em certas ocasiões solenes....



Dúvidas linguísticas



É incorreto pluralizar a palavra aleluia?
A palavra aleluia pode ser utilizada como substantivo feminino ou como interjeição. Como substantivo admite o plural aleluias (ex.: Ouviam-se as aleluias fora da igreja. A criança apanhou um molho de aleluias.), mas como interjeição é invariável em número (ex.: Já chegámos! Aleluia!).



Qual a forma correcta para as seguintes expressões (de ou em): saia de/em ganga; colete de/em seda; camisa de/em algodão.
Do ponto de vista linguístico, as expressões apontadas (saia em ganga ou saia de ganga, colete em seda ou colete de seda, camisa em algodão ou camisa de algodão) estão correctas, pois ambas as preposições de ou em podem ser utilizadas para indicar a matéria que constitui algo. Esta informação sobre o uso das preposições nestas expressões pode ser atestada em obras de referência para o português, nomeadamente em dicionários gerais de língua como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004).

Alguns autores, por vezes denominados puristas da língua, consideram erróneo o uso da preposição em para indicar matéria, com o único argumento de que se trata de uma construção típica do francês. Sendo o francês uma língua românica como o português, esta comparação parece ser insuficiente para desaconselhar o seu uso. A par deste facto, esta utilização da preposição em tem curso generalizado em português, como se pode verificar pela pesquisa em corpora ou em motores de busca da internet.

A este respeito, veja-se a informação veiculada pela Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo BECHARA (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, pp. 315-316), que refere o uso da preposição em para denotar estado, qualidade ou matéria (com os exemplos General em chefe. Ferro em brasa. Imagem em barro. Gravura em aço), informando em observação que “tem-se, sem maior exame, condenado este emprego da preposição em como galicismo”.

Adicionalmente, a utilíssima Gramática Descriptiva de la Lengua Espanõla da Real Academia Española, dirigida por Ignacio BOSQUE e Violeta DEMONTE (Madrid: Espasa, 1999), depois de considerar que a preposição en, equivalente à preposição em portuguesa, pode indicar conceitos de formato, preço, especialidade, aspecto ou matéria, apresenta uma observação que se aplica igualmente em português: “El uso de en para denotar materia no es el más normal en español. Esta noción corresponde a la preposición de, es decir, que hablaremos de un vestido de lana, una estatua de bronce, un cubo de plástico, mas bien que de un vestido en lana, etc. No obstante, en algunos casos, por motivos de claridad, será conveniente el empleo de en, como botella de un litro en plástico, bolsa para la compra en nylon, etc.” (vol. 1, 10.8.3, p. 672-673).


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