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cocazinha

A forma cocazinhaé [derivação feminino singular de cocacoca].

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coca1coca1
|ó| |ó|
( co·ca

co·ca

)


nome feminino

1. [Botânica] [Botânica] Planta arbustiva (Erythroxylum coca), narcótica e alimentar. = IPADU

2. Folha dessa planta.

3. Substância extraída dessa planta com que se narcotizam os peixes.

4. [Farmácia] [Farmácia] Alcalóide extraído das folhas dessa planta. = COCAÍNA

5. [Botânica] [Botânica] Cada uma das células ocas de um pericarpo.

6. [Portugal: Minho] [Portugal: Minho] Abóbora.

7. [Hipismo] [Hipismo] Conjunto de predicados que caracterizam um cavalo.

8. Harmonia de formas e graça dos movimentos.

etimologiaOrigem etimológica:espanhol coca, do quíchua ou do aimará kuka.

iconeConfrontar: coça, soca.
coca2coca2
|ó| |ó|
( co·ca

co·ca

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de cocar ou de estar à espreita.


à coca

Numa posição ou postura que permite estar a ver sem ser visto ou alerta para algo. = À ESPREITA, DE ATALAIA

À espera de uma oportunidade ou da altura certa.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de cocar.

iconeConfrontar: coça, soca.
coca3coca3
|ó| |ó|
( co·ca

co·ca

)


nome feminino

1. [Náutica] [Náutica] Embarcação medieval ligeira, semelhante à fusta.

2. [Náutica] [Náutica] Volta ou torção de um cabo no sentido contrário ao da torcedura.

etimologiaOrigem etimológica:latim caudica, -ae, tipo de barco.

iconeConfrontar: coça, soca.
coca4coca4
|ó| |ó|
( co·ca

co·ca

)


nome feminino

Bebida refrigerante, doce, gaseificada e de cor acastanhada. = COLA

etimologiaOrigem etimológica:redução de Coca-Cola®, marca registada.

iconeConfrontar: coça, soca.
Ver também resposta à dúvida: nomes comuns derivados de marcas registadas.
coca5coca5
|ô| |ô|
( co·ca

co·ca

)


nome feminino

1. Espécie de capuz ou mantilha para tapar a cabeça. = BIOCO

2. Ser imaginário usado para meter medo às crianças. = PAPÃO

3. [Infantil] [Infantil] Carantonha feita de uma abóbora oca, com buracos iluminados interiormente, para meter medo.

4. [Regionalismo] [Regionalismo] Pequena ferida. = AXE

5. Ilusão ou história falsa.

6. [Botânica] [Botânica] Variedade de amêndoa.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa, talvez do latim coccum, -i, escarlate, tecido escarlate.

iconeConfrontar: coça, soca.
cocazinhacocazinha

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.