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alerta

A forma alertapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de alertaralertar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de alertaralertar], [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros], [advérbio], [interjeição e nome masculino] ou [interjeição].

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alertaalerta
|àlér| |àlér|
( a·ler·ta

a·ler·ta

)


advérbio

1. Vigilando, exercendo vigilância (ex.: depois de um susto, ficamos mais alerta para estas questões de saúde).


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

2. Que está atento ou vigilante (ex.: sentinela alerta; estavam todos muito alertas).


interjeição e nome masculino

3. Expressão usada para avisar de alguma coisa (ex.: alerta, companheiros!; foi o vigia que deu o alerta).

4. [Militar] [Militar] Grito, geralmente nocturno, que as sentinelas se transmitem, para estarem vigilantes.


interjeição

5. Expressão usada para pedir concentração ou cuidado em relação a algo. = CUIDADO

etimologiaOrigem etimológica:italiano all'erta.

alertaralertar
( a·ler·tar

a·ler·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Dar o alerta, o alarme, avisar do perigo.

alertaalerta

Auxiliares de tradução

Traduzir "alerta" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).