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vazem

A forma vazempode ser [terceira pessoa plural do imperativo de vazarvazar] ou [terceira pessoa plural do presente do conjuntivo de vazarvazar].

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vazarvazar
( va·zar

va·zar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Retirar ou perder o conteúdo. = DESPEJAR, ESVAZIAR

2. Deixar ou ficar vazio. = ESVAZIAR

3. Verter ou derramar (um líquido) num recipiente ou local.

4. Desaguar.

5. [Imprensa/Jornalismo] [Imprensa/Jornalismo] Divulgar ou tornar-se pública informação considerada confidencial ou de acesso controlado (ex.: foi o jornalista que vazou a conversa; várias músicas do novo álbum da banda vazaram na Internet).


verbo transitivo

6. Tornar oco; abrir vão em. = FURAR

7. Deitar o metal em fusão na forma para moldar o objecto que se quer fundir.

8. Inserir em. = EMBEBER, ENTERRAR


verbo intransitivo

9. Deixar a carga. = DESCARREGAR

10. Refluir, baixar (a maré, as águas).

11. Ser transparente; deixar ver a luz através.

12. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ir embora. = SAIR


verbo pronominal

13. Despejar-se; escoar-se; esvair-se.

14. Sair; escapar-se.

etimologiaOrigem etimológica: alteração de vaziar.
vazemvazem

Auxiliares de tradução

Traduzir "vazem" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.