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conversa

A forma conversapode ser [feminino singular de conversoconverso], [segunda pessoa singular do imperativo de conversarconversar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de conversarconversar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
conversaconversa
|é| |é|
( con·ver·sa

con·ver·sa

)


nome feminino

1. Troca de palavras ou de frases entre dois ou mais interlocutores. = CONVERSAÇÃO

2. [Informal] [Informal] Discurso oco, sem importância. = PALAVREADO


conversa fiada

Emissão ou troca de palavras ou de frases de maneira informal ou sem grande importância. = TAGARELICE

Discurso ardiloso com que se pretende enganar alguém. = LÁBIA

conversa mole

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O mesmo que conversa fiada.

conversa para boi dormir

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O mesmo que conversa fiada.

Confrontar: conserva.
converso1converso1
|é| |é|
( con·ver·so

con·ver·so

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou quem se converteu. = CONVERTIDO

2. Que ou quem é leigo a servir num convento ou ordem religiosa.

etimologiaOrigem etimológica:latim conversus, -a, -um.
Confrontar: conservo.
converso2converso2
|é| |é|
( con·ver·so

con·ver·so

)


nome masculino

1. Conversação.

2. Local onde se conversa. = LOCUTÓRIO

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de conversar.
Confrontar: conservo.
conversarconversar
( con·ver·sar

con·ver·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Falar com alguém. = CAVAQUEAR, PALESTRAR

2. [Popular] [Popular] Namorar.

3. [Figurado] [Figurado] Tomar conselho.


verbo transitivo

4. Tratar intimamente.


conversar alguém

Sondar o seu pensamento; sugestioná-lo, para interesse próprio.

Confrontar: conservar.
conversaconversa

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).




É possível (correto) construir locuções com três verbos?
Uma locução é um conjunto de palavras que corresponde ao comportamento de uma palavra de determinada categoria. O número não é um critério linguístico de correcção; desde que esteja correcto do ponto de vista sintáctico e semântico, é possível uma locução com vários verbos. O mais comum são locuções com dois verbos, correspondendo a tempos compostos (ex.: tinha comido), tempos passivos (ex.: foi comido) ou a perifrásticas (ex.: começou a comer), mas é possível haver locuções com mais verbos, especialmente se se tratar de passivas ou de perifrásticas conjugadas com o auxiliar num tempo composto (ex.: tinha sido comido; tinha começado a comer). Em situações excepcionais, é possível encontrar sequências longas de formas verbais (ex.: contamos poder começar a comer às três; tínhamos contado ter podido começar a comer às três).