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Ralo

A forma Ralopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de ralarralar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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ralo1ralo1
( ra·lo

ra·lo

)
Imagem

Espécie de crivo que se coloca no orifício de um cano para não deixar passar nada que o obstrua.


nome masculino

1. Ralador.

2. Fundo da peneira, da joeira, do crivo, etc.

3. Espécie de crivo que se coloca no orifício de um cano para não deixar passar nada que o obstrua.Imagem

4. Peça metálica crivada de buracos que se adapta a uma porta de escada para ver quem chama.Imagem = CRIVO

5. Apêndice do regador para borrifar. = CRIVO

6. Peça com buracos ou grade em confessionários ou conventos, que se destina geralmente a ver sem ser visto.Imagem = CRIVO, RÓTULO

7. Grade que permite fechar uma porta ou janela, mantendo a iluminação parcial e o arejamento.Imagem = GELOSIA, RÓTULA

8. [Entomologia] [Entomologia] Designação dada a vários insectos ortópteros da família dos grilotalpídeos, do género Gryllotalpa, que vivem debaixo da terra, alimentando-se de raízes e larvas e geralmente nocivo às plantações. = GRILO-RALO, GRILO-TOUPEIRA, RELA

9. [Náutica] [Náutica] Antiga embarcação indiana.

etimologiaOrigem etimológica:latim rallum, -i.
ralo2ralo2
( ra·lo

ra·lo

)


adjectivoadjetivo

1. Pouco denso. = RAROESPESSO

2. Que existe em pouca quantidade.

3. Que tem espaços entre si. = ESPAÇADO, INTERVALADO

etimologiaOrigem etimológica:latim rarus, -a, -um.
ralo3ralo3
( ra·lo

ra·lo

)


nome masculino

1. Ruído anormal nas vias respiratórias.

2. Estertor.

etimologiaOrigem etimológica:francês râle.
ralarralar
( ra·lar

ra·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Raspar com o ralador; esmagar; moer; triturar.

2. [Figurado] [Figurado] Chatear, aborrecer; importunar; apoquentar.

3. [Figurado] [Figurado] Atormentar; amofinar.


verbo intransitivo

4. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Coaxar.

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Trabalhar muito (ex.: eles ralam pesado durante a semana toda e só descansam no domingo).

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].