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crivo

A forma crivopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de crivarcrivar] ou [nome masculino].

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crivocrivo
( cri·vo

cri·vo

)
Imagem

Utensílio circular com fundo reticulado de arame, para separar ou limpar grãos e sementes (ex.: crivo de milho).


nome masculino

1. Utensílio circular com fundo reticulado de arame, para separar ou limpar grãos e sementes (ex.: crivo de milho).Imagem = JOEIRA, PENEIRA

2. Peça com vários pequenos furos, que permite a passagem de um líquido em gotas (ex.: crivo de regador; mangueira de jardim com crivo).

3. Peça com pequenas aberturas, colocada em porta ou confessionário.Imagem = RALO

4. Utensílio crivado de orifícios para passar líquidos ou sucos. = COADOR

5. [Por extensão] [Por extensão] Coisa que tem muitos buracos.

6. Tipo de bordado em que se removem alguns fios do tecido para formar um quadriculado ou rede onde se bordam os motivos (ex.: toalha de linho em crivo).

7. [Figurado] [Figurado] Análise ou avaliação feitas com muita minúcia (ex.: crivo científico; impulsos que escapam ao crivo racional; organismo por cujo crivo passam muitas das decisões).

8. [Brasil] [Brasil] Grelha de fornalha, em engenhos de açúcar.

9. [Brasil] [Brasil] Cada uma das barras que compõe essa grelha.

etimologiaOrigem etimológica: latim cribrum, -i.
crivarcrivar
( cri·var

cri·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Passar por crivo. = JOEIRAR, PENEIRAR

2. Seleccionar consoante os diferentes tamanhos. = CALIBRAR

3. Lançar de chofre e em grande quantidade.


verbo transitivo e pronominal

4. Furar(-se) em muitos pontos.

5. Encher(-se) de algo.

etimologiaOrigem etimológica: crivo + -ar.
crivocrivo

Auxiliares de tradução

Traduzir "crivo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.